WORKSHOP: Criação de Aguarelas Naturais: Da Natureza aos Desperdícios!
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, R. de Dom Manuel II 44, 4050-522 Porto
O Palácio dos Carrancas, uma construção do final do século XVIII, passou por diversas adaptações para se tornar o lar do Museu Nacional de Soares dos Reis.
A porta principal do palácio leva ao hall de entrada, onde os visitantes podem obter todas as informações necessárias para aproveitar ao máximo a visita. O piso térreo abriga a recepção do museu.
O museu oferece um folheto com informações gerais sobre as exposições, disponível em português e inglês, bem como folhetos adicionais para visitas com crianças acompanhadas por adultos.
Para maior comodidade, os visitantes podem utilizar o serviço de bengaleiro e os cacifos com chave. Uma cadeira de rodas também está disponível para visitantes que precisem de apoio durante a visita. O acesso a todos os espaços públicos é garantido por meio de rampas ou elevadores.
À esquerda da recepção, encontra-se a loja do museu, que oferece publicações, réplicas e objetos inspirados em peças das coleções dos museus e palácios do IMC.
Atravessando a loja, encontra-se a cafetaria, onde os visitantes podem desfrutar de um café, lanche ou almoço. As ementas semanais estão disponíveis no site. Com bom tempo, a cafetaria utiliza o antigo picadeiro do palácio como esplanada.
À direita da recepção, encontra-se uma das salas de exposições temporárias do museu.
Localização
Rua de Dom Manuel II, 56.
Horário
Terça-feira a domingo
10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)
Até 30 setembro 2023, o Museu tem prolongamento de horário às quintas-feiras, entre as 18h00 e as 20h00, com entrada gratuita.
Encerra à segunda-feira, a 1 de janeiro, no domingo de Páscoa, a 1 de maio, a 24 de junho e a 25 de dezembro
Bilhete geral: 9,00 € | Despacho 8030/2023
Adquira aqui o seu bilhete selecionando Museu Nacional Soares dos Reis
Entrada gratuita aos domingos e feriados para todos os cidadãos residentes em território nacional | Despacho 8030/2023
Não é permitida a entrada com malas, guarda-chuvas ou outros objetos de grandes dimensões. O MNSR disponibiliza gratuitamente cacifos para o efeito.
Informação Adicional sobre isenções, descontos, bilhetes especiais e normas gerais
Definição de Bilhete de Família
Definição de associação cultural
Associação de Amigos dos Museus
Para realizar uma visita ao Museu Nacional Soares dos Reis de forma autónoma e no seu próprio tempo disponibilizamos Roteiros informativos de apoio.
Roteiro de visita – História do Museu Nacional Soares dos Reis
Roteiro de visita – Os artistas nas coleções do Museu Nacional Soares dos Reis
Cartão Porto Card, maiores de 65 anos e jovens entre 15 e 25 anos: 50% de desconto.
Lugares próximos:
Jardins do Palácio de Cristal (328 m)
Livraria Lello e Irmão (586 m)
O Museu Nacional de Soares dos Reis é o primeiro museu público de arte do país, tendo sido fundado em 1833 sob a égide do liberalismo. Destinou-se a recolher os bens confiscados aos conventos abandonados do Porto e aos extintos de fora do Porto (mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra). O saque decorreu durante a guerra civil que opôs absolutistas e liberais, chefiados pelo regente D. Pedro, duque de Bragança.
Com a designação de Museu Portuense de Pinturas e Estampas, instalou-se no Convento de Santo António, na zona oriental da cidade (Jardim de S. Lázaro), sob direcção do pintor João Baptista Ribeiro. Seguia um programa cultural e pedagógico inovador, de apoio aos artistas da Academia Portuense de Belas Artes e divulgação da arte mediante a organização de exposições públicas. Foi confirmado por D. Maria II em 1836, no âmbito das reformas da instrução pública levadas a cabo pelo ministro Passos Manuel.
Em 1839 o acervo do Museu transitou para a direcção da Academia Portuense de Belas-Artes, o que levou a um fortalecimento da relação entre o museu e o ensino artístico no século XIX. O contributo da galeria de S. Lázaro consistia na organização das exposições trienais que tiveram como resultado a reunião de pintura e escultura do Porto oitocentista. Esta colecção forma uma das partes mais consistentes do acervo documentando o retrato, a cena de costumes e a paisagem de influência naturalista.
No âmbito das reformas institucionais da República em 1911, com uma política museológica descentralizada e tendente à especialização, inscreve-se a criação do Museu Soares dos Reis, evocativo do primeiro pensionista do Estado em escultura pela Academia Portuense de Belas Artes: António Soares dos Reis, o célebre autor do Desterrado.
Com o Estado Novo valoriza-se a conservação do património e acentua-se o papel do museu como lugar de memória de toda uma nação que se quer forte e coesa. É neste sentido que em 1932 o museu centenário adquire o estatuto de Museu Nacional, o que lhe vai proporcionar a independência face à tutela académica e a expansão patrimonial.
A instalação no Palácio dos Carrancas em 1940 faz parte do percurso recente do Museu, na altura sob direcção de Vasco Valente. O edifício neoclássico foi adaptado a novas tendências museográficas de iluminação zenital (laminar) e dotado de condições de preservação nas galerias de arte, com recurso a critérios de exibição de ambientes no andar nobre, evocativos de estilos ou épocas.
Esta fase integra-se no âmbito das Comemorações Nacionais de 1940 cujo programa previa certames de grande exaltação patriótica. A inauguração da exposição A Obra de Soares dos Reis celebrou o início de uma etapa importante na história do museu que situava a cultura do Porto num lugar de relevo.
Finalmente em 1942 procedeu-se ao depósito das colecções do extinto Museu Municipal do Porto, com secções muito variadas desde a pintura às artes decorativas passando pela lapidária e a arqueologia conferindo ao museu clássico de Belas-Artes um carácter misto.
À medida que se estruturava o acervo promovia-se o estudo e divulgação das colecções e estabeleciam-se novas práticas culturais, com destaque para as exposições temporárias e a edição da revista Museu pelo Círculo Dr. José de Figueiredo.
A atracção de novas colecções marca a tendência do MNSR na década de 1950. O vector que a define orienta-se para a procura de uma certa modernidade manifesta pela aquisição de obras de autores contemporâneos, adeptos de correntes artísticas ainda em definição. Deve-se à direcção do escultor Salvador Barata Feyo, professor de escultura da Escola de Belas Artes do Porto, o qual foi director interino do MNSR entre 1950 e 1961.
Dos anos 60 até à actualidade têm vindo a registar-se esforços no sentido do incremento das relações com o público. Notar que aquela época ficou marcada pela realização de experiências inovadoras nos domínios da divulgação cultural, com a realização de exposições temporárias e a acção educativa.
A vertente educativa desenvolveu-se sob a direcção de Manuel de Figueiredo, em que o Museu viu emergir o Serviço de Extensão Escolar, com actividade dirigida a crianças, que participavam nas visitas orientadas (em regime de diálogo) e num atelier infantil. O sentido didáctico destas acções educativas alargou-se a todos os graus de ensino, traduzindo o aumento do interesse da Escola pela instituição museológica.
A dinâmica revolucionária do 25 de Abril de 1974 traduziu-se em novos apelos a artistas jovens, deixando em definitivo para trás uma óptica coleccionista e propondo-se a abertura do espaço fechado do museu clássico a uma nova arte e a um novo público, geradores de vitalidade e dinamismo.
Reporta-se a meados de 1970 a colaboração com o Centro de Arte Contemporânea (C.A.C.), de cuja actividade se partiu para o projectado Museu Nacional de Arte Moderna, actual Fundação de Serralves. Documenta uma época que pôs em causa definitivamente o carácter conservador e tradicional da instituição museológica, revelando um certo impulso actualizador, iniciado já com Barata Feyo nos anos de 1950.
A última década do século XX, na sequência da criação do Instituto Português de Museus, assinala o projecto de remodelação do Museu Nacional de Soares dos Reis da autoria do arquitecto portuense Fernando Távora. Visou melhorar a exposição permanente e o alargamento dos espaços de reserva, a criação de áreas de exposições temporárias, auditório, zonas de lazer e serviços. A preservação e o estudo das colecções, a divulgação cultural e a actividade do serviço de educação, com apoio de uma sala multimédia, configuram um enquadramento novo em matéria da salvaguarda do património e acção educativa do Museu.