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Jardim da Cordoaria - Porto

Jardins do Porto

O Jardim de João Chagas, também conhecido como Jardim da Cordoaria, está situado no Campo dos Mártires da Pátria, na cidade do Porto. Este encantador jardim está localizado nas proximidades de pontos de referência importantes, como a Torre dos Clérigos, o Centro Português de Fotografia e o Hospital Geral de Santo António.

Jardim da Cordoaria - Porto

História - Jardim da Cordoaria

O Jardim da Cordoaria, fundado pelo Visconde de Vilar d’Allen em 1865, teve seu projeto original concebido pelo paisagista alemão Émile David. Em 1941, a aparência deste jardim romântico sofreu alterações significativas devido a um ciclone.

Posteriormente, durante as obras de remodelação urbana em preparação para a Capital Europeia da Cultura Porto 2001, o Jardim da Cordoaria passou por uma intervenção coordenada pelo arquiteto Camilo Cortesão, que gerou controvérsias devido às mudanças substanciais no espaço.

Dentro deste espaço, encontram-se notáveis obras de arte, como “Rapto de Ganimedes” (1898) de Fernandes de Sá, “Flora” (1904) de António Teixeira Lopes, “Ramalho Ortigão” (1909) de Leopoldo de Almeida, “António Nobre” (1926) de Tomás Costa e “Treze a rir uns dos outros” (2001) de Juan Muñoz, enriquecendo o património cultural deste icónico local no Porto.

Jardim da Cordoaria - Porto - O Jardim de João Chagas
Neva Micheva ‘Treze a rir uns dos outros’, Juan Muñoz

Treze a rir uns dos outros" (2001), de Juan Muñoz

Este conjunto escultórico em bronze, uma criação do escultor espanhol Juan Muñoz, foi generosamente doado à cidade durante o Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura pela empresa espanhola Crédito y Caución, S.A. Composto por quatro grupos de bancos onde estão dispostos diversos conversadores sorridentes, totalizando treze figuras, cada uma delas representa um movimento distinto. Algumas inclinam-se para a frente, outras parecem em vias de cair das bancadas, mas todas compartilham uma característica comum: uma expressão de riso contagiante.

Rapto de Ganimedes do escultor Fernandes de Sá
Rapto de Ganimedes do escultor Fernandes de Sá - Béria L. Rodríguez

"Rapto de Ganimedes" - Fernandes de Sá

Ganimedes, o jovem que foi raptado por Zeus devido a uma suposta paixão por ele, é o protagonista da escultura “O Rapto de Ganimedes” na cidade do Porto, uma obra de autoria de Fernandes de Sá, discípulo de Teixeira Lopes. Essa estátua conquistou reconhecimento ao receber menções honrosas no Salon de Paris em 1898 e no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes em 1902, além de uma medalha de bronze na Exposição Universal de 1900.

António Fernandes de Sá, nascido em Avintes, Vila Nova de Gaia, em 7 de novembro de 1874, teve uma formação inicial na oficina de marmorista e fundidor de trabalhos em gesso de seu pai, localizada na antiga Rua dos Lavadouros, no Porto. Em 1888, ele se matriculou na Escola de Belas Artes do Porto, onde estudou arquitetura, pintura, escultura e desenho histórico. Em 1895, Fernandes de Sá foi premiado com uma bolsa de estudos do Estado para estudar escultura no exterior, e em 1896, ele partiu para Paris.

Após concluir sua bolsa de estudos, ele retornou a Portugal em 1901 e estabeleceu um atelier na Rua Álvares Cabral, no Porto, onde continuou a criar obras de destaque. Em 1902, ele enviou trabalhos para a Exposição de Belas Artes de Lisboa e recebeu mais reconhecimento. Em 1903, foi eleito Académico de Mérito da Academia de Belas Artes do Porto.

Mais tarde, em 1917, Fernandes de Sá transferiu seu atelier para a Rua da Constituição e se envolveu na educação artística de seus alunos no Colégio Araújo Lima. Após a morte de sua esposa e filho, ele se isolou do mundo e faleceu em sua casa no Largo de Magarão, em Vila Nova de Gaia, em 26 de novembro de 1959. Sua vida e trabalho deixaram uma marca duradoura na cena artística portuguesa.

Árvore da Forca
Árvore da Forca Cordoaria Porto

Árvore da Forca

Esta antiga árvore, plantada em 1612 e que viveu por mais de 300 anos, resistiu a intempéries, sobreviveu a incêndios e proporcionou sombra e descanso a inúmeras gerações. No entanto, também foi vítima de uma séria calúnia, sendo erroneamente chamada de “árvore da forca” devido à alegação de que um de seus robustos galhos foi usado para enforcamentos.

A primeira acusação contra a árvore alega que o juiz José de Mascarenhas ordenou enforcamentos de revoltosos que protestaram contra a proibição de venda de vinho a retalho pelos taberneiros do Porto, medida imposta pelo Marquês de Pombal. Embora seja verdade que os revoltosos foram executados na Cordoaria, isso ocorreu em seis forcas de madeira especialmente construídas para esse propósito. Essas forcas estavam localizadas no Campo do Olival, uma área acima da Rua dos Caldeireiros, situada entre as entradas das ruas de Trás e de S. Bento da Vitória.

Horário

24h

Preço

Gratuito

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