Ainda que na toponímia da cidade seja identificado como Jardim Marques de Oliveira, é provável que a maioria das pessoas o conheça por Jardim de S. Lázaro. Foi mandado construir por D. Pedro IV, inaugurado em 1834 é o mais antigo jardim municipal.
Com dois séculos de existência, o tempo parece não passar pelo Jardim de S. Lázaro. Apesar de ter sido objeto de várias intervenções ao longo dos anos, o espaço, com traçado romântico, mantém as caraterísticas originais do desenho de João José Gomes, primeiro jardineiro municipal do Porto.
O Jardim de S. Lázaro foi mandado construir por D. Pedro IV, após o Cerco do Porto, reza a lenda que com o objetivo de prestar homenagem às mulheres da Invicta. Foi o primeiro jardim público da cidade, e foi inaugurado em 1834, no dia de aniversário de D. Maria II, ainda antes de estar terminado – o jardim só ficaria concluído em 1841. A decisão de criar este jardim é contemporânea da constituição da Biblioteca Pública Municipal do Porto
Continua a ser o único jardim no Porto, nos dias de hoje, rodeado por um gradeamento com quatro portões. É apreciado pela sombra das suas grandes magnólias, pelos sons do lago central e pelo colorido das suas camélias. Tem como ex-líbris o coreto, mas também várias estátuas e uma fonte histórica – para ali foi transferido, em 1838, o chafariz inicialmente concebida para a sacristia do Convento de São Domingos, classificado como imóvel de interesse público.
Conta-se que foi junto a este jardim que Camilo Castelo Branco, que viveu próximo daquela zona, recebeu, das mãos do imperador do Brasil, D. Pedro II, a comenda da Ordem da Rosa. Nos primeiros anos, o Passeio Público de São Lázaro, como também era conhecido, tornou-se no local de eleição da sociedade portuense. Contudo, após a inauguração dos Jardins do Palácio de Cristal
O MAIS ANTIGO JARDIM DO PORTO – JARDIM DE S. LÁZARO