No Dia Internacional da Mulher, prestamos homenagem às mulheres que deixaram a sua marca na história da cidade do Porto, em diversas áreas como as artes, ciências e desporto, abrindo caminho para a igualdade de género. Celebramos as suas contribuições através de um roteiro que nos leva a conhecer as suas obras e homenagens pela cidade.
Aurélia de Sousa: Destacou-se como pintora naturalista, tendo o seu trabalho representado no Museu Nacional de Soares dos Reis.
Armanda Passos: Reconhecida pintora, as suas obras estão nos Passos Perdidos do Palácio da Justiça do Porto.
Irmãs Moraes Sarmento: Laurinda, Aurélia, Guilhermina e Rita foram pioneiras na educação e na medicina, lembradas na Reitoria da Universidade do Porto.
Rosa Mota: Campeã olímpica e mundial da maratona, homenageada no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.
Bernarda Lacerda: Intelectual do século XVII, Bernarda contribuiu para a introdução dos Carmelitas Descalços no Porto.
Cristina Amélia Machado: Primeira mulher a frequentar a Academia Portuense de Belas Artes, hoje representada na FBAUP e no Jardim Marques de Oliveira.
Irene Vilar: Escultora de renome internacional, a sua obra inclui o icónico “Anjo” nas margens do Douro.
Marta Ortigão Sampaio: Reuniu uma vasta coleção de arte na Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, refletindo o seu amor pelas artes.
Guilhermina Suggia: Virtuosa violoncelista, Guilhermina foi a primeira profissional de renome mundial em sua área, sendo homenageada na Casa da Música.
Sophia de Mello Breyner: Poetisa reconhecida internacionalmente, a sua residência de infância é hoje o Jardim Botânico do Porto, inspirando gerações com a sua poesia e luta pela liberdade.
Carolina Michaëlis: Uma figura relevante da cultura portuguesa, Carolina foi uma destacada investigadora literária e a primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa.
Antónia Ferreira: Conhecida como “Ferreirinha”, a sua influência nas Caves Ferreira e no Vinho do Porto é inegável, enfrentando bravamente as adversidades do século XIX.
Carquejeiras: Um monumento na Rampa das Carquejeiras perpetua a memória dessas mulheres que desempenharam uma das mais árduas atividades na história do Porto, transportando carqueja pela cidade.
Estas mulheres deixaram um legado valioso para a cidade do Porto e inspiraram gerações futuras com as suas realizações notáveis em diversas áreas.