Fernanda Fragateiro & Aldara Bizarro – Caixa para guardar o vazio
Fernanda Fragateiro & Aldara Bizarro – Caixa para guardar o vazio
15/10 sex 10:00 15:00 escolas RIVOLI Sala de Ensaios
16/10 sáb 10:00 15:00 RIVOLI Sala de Ensaios
17/10 dom 10:00 15:00 RIVOLI Sala de Ensaios
18/10 seg 10:00 15:00 escolas RIVOLI Sala de Ensaios
RIVOLI & ONLINE
Duração 1:15min
Classificação etária 6+
Condições TMP Online Visualização disponível 24h (entre as 17h00 de 23 de outubro e as 23h59 de 24 de outubro)
Caixa para guardar o vazio é uma escultura performativa com uma perspetiva pedagógica, criada em 2005 após um convite do Teatro Viriato. Esta caixa é matéria, é forma e é também acontecimento. Constitui-se como lugar para explorar com o corpo, num processo de descoberta individual ou coletivo. Apresenta-se como uma “caixa de madeira fechada” que é ativada pelos corpos de dois bailarinos, que a revelam em diálogo com grupos de crianças através de movimento e voz. O espaço abre-se, dobra-se, desdobra-se e expande-se, criando um clima de comunicação e descoberta que termina com a revelação do interior da escultura, momento em que percebemos que o nosso corpo é também um lugar.
Fernanda Fragateiro (Montijo, 1962) vive e trabalha em Lisboa. Operando no campo da tridimensionalidade, desafiando relações de tensão entre a arquitetura e a escultura, a obra de Fernanda Fragateiro potencia relações com o lugar, convocando o espectador para uma posição de performatividade. Alguns dos seus projetos resultaram de colaborações com outros artistas plásticos, arquitetos, arquitetos paisagistas e performers. A sua obra tem sido exposta em diferentes museus e instituições nacionais e internacionais.
Aldara Bizarro, Maputo, 1965. Estudou dança em Luanda, Lisboa, Nova Iorque e Berlim. Como intérprete trabalhou com Paula Massano, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho e Madalena Victorino. Começou a coreografar em 1990 com a peça me my self and Influências, premiada no IV Workshop coreográfico da Companhia de Dança de Lisboa. Desde então, assina as suas peças, que têm sido apresentadas em diferentes salas, destacando a trilogia Love Series, Encaramelado, Uma Bailarina, A Preguiça Ataca?, A Casa, Projecto Respira, Cara, O Baile, Sombra, Gráfico do Gesto e Volta. Foi diretora artística de Jangada durante 16 anos. Atualmente desenvolve projetos para jovens e para a comunidade, cruzando a dança com outras artes.