AMALA DIANOR E MARCO DA SILVA FERREIRA
Marco da Silva Ferreira førma Inførma
A minha formação enquanto bailarino e artista baseou-se inicialmente em danças de origem afro-americana (popping, new style, krump, house) e no kuduro, um estilo de Angola. Apesar de, nos últimos anos, a minha pesquisa se ter centrado muito em elementos do clubbing, continua relacionada com o sentido e o significado que a dança tem no contexto social ou na construção de uma identidade coletiva através da dança. Tenho cada vez mais vontade de reativar uma composição fantasiosa/fantasmagórica e de a fazer dialogar com a Via Katlehong.
O meu trabalho baseia-se num processo de fertilização cruzada. Com isso, quero dizer uma forma de fazer recuar fronteiras, de deslocar linhas de separação, para criar espaços mistos novos, entremeios a explorar. Confrontado com a história da África do Sul, quero centrar-me neste princípio de movimento e abolição de fronteiras. A minha intenção é aproveitar as personalidades e histórias individuais de cada intérprete da Via Katlehong assim como o nosso encontro. Procurarei esses entremeios que abrangem a dança tradicional e urbana, recorrendo, desta feita, à herança técnica das danças gumboot e pantsula da África do Sul. Amala Dianor
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AMALA DIANOR E MARCO DA SILVA FERREIRA – Teatro Rivoli Porto