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TEMOS NÓS TAMBÉM DIREITO À PREGUIÇA?
Partindo da ideia de que necessitamos de tempo para contemplar nas nossas vidas e da obra “O direito à preguiça” de Paul Lafargue, esta residência artística participativa propõe um mergulho no espaço e tempo da “paragem” nos nossos quotidianos. Apesar da ideia negativa generalizada sobre a preguiça – é inclusivamente considerado um dos pecados mortais – esta residência pretende explorar a necessidade urgente e preciosa de “preguiçar” como uma respiração possível ao excesso produtivo a que, de uma forma ou de outra, estamos expostos.
Vivemos para trabalhar? Ou trabalhamos para viver? Como podemos construir um lugar e vivê-lo sem nos limitarmos à dimensão do trabalho nas nossas vidas? Os dias do presente precisam rever modos de fazer, estar e ser. Para que tal possa acontecer é, também, necessário parar e contemplar e consequentemente imaginar um outro lugar. Que espaços existem nos lugares que habitamos para a vida para além do trabalho? Podem os territórios também, ter, direito à preguiça para que possam reinventar-se enquanto lugares?
DATAS
De 10 a 15 de setembro (com apresentação pública)
Mais informações em breve.
TEMOS NÓS TAMBÉM DIREITO À PREGUIÇA?