TAKE THAT – Meo Marés Vivas 2024
A jornada dos Take That tem sido definida por uma evolução constante. Como uma das bandas mais bem-sucedidas do Reino Unido, com inúmeras distinções (oito álbuns no topo das tabelas, oito BRIT Awards e seis Ivor Novellos, para mencionar algumas), e espetáculos ao vivo constantemente esgotados em qualquer lugar para onde vão, a banda poderia contentar-se em fazer digressões com um vasto catálogo de décadas repleto de êxitos aclamados em todo o mundo. Mas os Take That (Gary Barlow, Mark Owen e Howard Donald) não são uma banda que descanse sobre os louros, e todos os sinais apontam para que a próxima fase da sua evolução seja a melhor de todas.
O próximo álbum, “This Life”, é um corpo de trabalho vibrante que os mostra no seu auge musical. A recentemente anunciada digressão de 29 datas no Reino Unido e na Irlanda rapidamente se transformou em 41 datas devido à esmagadora procura e inclui seis noites na O2 Arena em Londres, onde já lideram a tabela como o artista com o maior número de espetáculos realizados.
Na década de 90, os Take That viam ícones da pop icónicos como Madonna e Prince como o pináculo que queriam atingir, mesmo quando tocavam em clubes locais em Manchester. Quando se separaram em 1996, os Take That eram confortavelmente a maior banda pop da Grã-Bretanha.
Sem nada a perder, reuniram-se em 2005, mas as ondas iniciais de nostalgia rapidamente se transformaram em entusiasmo pelo presente. Nos doze anos seguintes, a banda lançou uma série de discos que lideraram as tabelas (o “Beautiful World” de 2006, o “The Circus” de 2008, o “Progress” de 2010, o “III” de 2014 e o “Wonderland” de 2017), com Robbie Williams temporariamente a juntar-se à banda e Jason Orange a sair.
Quando Gary, Mark e Howard fizeram uma digressão com estádios esgotados em 2019, celebrando a sua coleção de maiores êxitos “Odyssey”, a posição dos Take That como realeza da música era indiscutível.
Após a digressão, cada um deles dedicou tempo a explorar projetos fora da banda. Regressaram ao palco em 2023 para atuar na coroação do Rei Carlos III, num espetáculo único deslumbrante no Hyde Park de Londres, e para celebrar “Greatest Days”, a adaptação cinematográfica do seu musical de recorde “The Band”, que recebeu críticas entusiásticas.
“This Life” marca o início do terceiro capítulo corajoso dos Take That, à medida que abandonam o espetáculo de estádio e o substituem por algo mais íntimo, mas igualmente ambicioso.
33 anos depois de terem formado a banda pela primeira vez, seria fácil para os Take That fazerem digressões com os maiores êxitos a cada dois anos, mas com ambição a borbulhar e uma ligação criativa mais forte do que nunca, agora não é altura de se apoiarem no passado. “Queremos avançar”, diz Barlow. “Somos ainda demasiado ambiciosos para ceder ao catálogo neste momento”.
A popularidade dos Take That continua a crescer, em parte devido ao alcance global das redes sociais e do streaming. Em 2024, a banda está pronta para levar o seu espetáculo ao vivo e comunitário eufórico a novos lugares pela primeira vez.
TAKE THAT – Meo Marés Vivas 2024
