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SETE MARES | 500 ANOS DA CIRCUM-NAVEGAÇÃO - Coliseu do Porto

SETE MARES | 500 ANOS DA CIRCUM-NAVEGAÇÃO – Coliseu do Porto

SETE MARES | 500 ANOS DA CIRCUM-NAVEGAÇÃO – Coliseu do Porto

 

17 de dezembro 2020

 

SINOPSE DO ESPETÁCULO

Em 1520, Fernão de Magalhães desbravou mares nunca dantes navegados. Em 2020, a Orquestra Filarmónica Portuguesa leva ao Coliseu Porto Ageas partituras nunca antes apresentadas e obras emblemáticas, numa grande viagem pelos sons de países que integraram a primeira volta ao mundo: Portugal, Brasil, Argentina, Chile, Filipinas e África do Sul. Para o final deste concerto comentado, que terá lugar a 17 de dezembro, fica reservado um “presente” de Natal.
“Sete Mares” celebra o 5º centenário da Circum-navegação, iniciada pelo navegador português Fernão de Magalhães, e terminada pelo espanhol Elcano. A primeira obra só poderia ser, por isso, portuguesa, com “Staccato brilhante Op. 69”, de Joly Braga Santos (1924-1988), um dos maiores compositores portugueses do século XX.
A armada partiu de Sevilha em direção ao Brasil. “Psalmus”, do compositor e maestro brasileiro João Guilherme Ripper (1959), é, por isso, a primeira paragem, com uma partitura ritmada e dramática que será interpretada pela primeira vez em Portugal.
Em homenagem à descoberta do Estreito de Magalhães, localizado entre a Argentina e o Chile, a Orquestra Filarmónica Portuguesa faz história ao escolher o Coliseu para a estreia mundial de “Faro de Última Esperanza”, do compositor chileno Rafael Díaz (1965). Para nos transportar até à Argentina, berço do Tango, escutar-se-á a belíssima “Oblivion”, de Astor Piazzola (1921-1992).
Na chegada à Ásia seremos recebidos por “Locomotion”, do filipino Saunder Choi (1988). E a passagem pelo Cabo da Boa Esperança, que provou que a Terra é redonda e dissipou as nuvens negras de uma viagem já sem Fernão de Magalhães a bordo, não podia ter outra banda-sonora senão “Clouds Clearing”. Celebrada como uma obra de liberdade, foi composta pelo sul-africano Hans Roosenschoon em 1994, o ano em que foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela.
O compositor escolhido para simbolizar o regresso à Europa é Beethoven (1770-1826), também ele um precursor de novas rotas, não marítimas mas sim musicais. Celebraremos o 250º aniversário do nascimento de Beethoven precisamente no dia em que foi batizado, a 17 de dezembro de 1770, com uma das suas mais extraordinárias obras, a 7ª Sinfonia.
Num momento em que a cultura também desbrava novos mundos, “Sete Mares”, que conta com os comentários do maestro Osvaldo Ferreira, é a grande viagem que encerra 2020, num Coliseu Porto Ageas de lotação reduzida e em segurança.
PROGRAMA
Joly Braga Santos {1924-1988} – Staccato brilhante Op. 69
João Guilherme Ripper {1959} – Psalmus (estreia nacional)
Astor Piazzola {1921-1992} – Oblivion
Rafael Díaz {1965} – Faro de Última Esperanza (estreia mundial)
Saunder Choi {1988} – Locomotion
Hans Roosenschoon {1952} – Clouds Clearing
Ludwig van Beethoven {1770-1827} – Sinfonia nº 7 em Lá maior, Op. 92
Orquestra Filarmónica Portuguesa
Direção Musical Osvaldo Ferreira
Bilhetes disponíveis aqui.

 

SETE MARES | 500 ANOS DA CIRCUM-NAVEGAÇÃO – Coliseu do Porto

 

 

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Data

17 Dez 2020
Desde
Coliseu do Porto

Localização

Coliseu do Porto
R. de Passos Manuel 137, 4000-385 Porto
Website
https://agendaculturalporto.org/agenda-coliseu-do-porto/
Categorias
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