
MONÓLOGO DE UMA MULHER CHAMADA MARIA COM A SUA
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o espetáculo inaugural da atriz e encenadora Sara Barros Leitão com a estrutura artística Cassandra, que fundou em 2020. O título, “roubado clandestinamente” a um texto do livro Novas Cartas Portuguesas (1971), dá-lhe o mote. Partindo de entrevistas e do estudo dos arquivos do primeiro Sindicato de Serviço Doméstico em Portugal e do seu congresso nacional, que reuniu sete mil associadas em 1979, este Monólogo conta a história do trabalho doméstico, estruturalmente atribuído à mulher. Pouco contada, (re)conhecida e valorizada, esta é também a história do poder organizativo, reivindicativo e de mudança das mulheres. Em palco, Sara Barros Leitão resgata a voz das mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer. Nuno Carinhas, num saudado regresso ao TNSJ como cenógrafo e figurinista, veste e confere moldura de cena a esta mulher que monologa na esperança de ativar um diálogo ou começar uma revolução.
FICHA ARTÍSTICA
criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão
assistência à criação Susana Madeira
cenografia e figurino Nuno Carinhas
desenho de luz Cárin Geada
desenho de som José Prata
coordenação da pesquisa Mafalda Araújo
produção executiva Susana Ferreira
coprodução Cassandra, 23 Milhas, Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cineteatro Louletano, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Viriato, Teatro Nacional São João
PREÇOS