MECANiKA – POLAROID
O que seria uma polaroid teatral? Tudo começou com esta pergunta. Em POLAROID, a narrativa constrói-se explorando pedaços de um álbum de família no convívio com a memória vivida e ficcionada. Em 2021, o pai teria 100 anos e o filho 50. Há certas datas que provocam uma sinergia especial como que polariza um ponto focal da História. Esta ficção provocada pelo tempo que passa é um relato de alguém que tenta colar o que que está ausente nos factos, interpretando e penetrando a imagem fixa e espectral da fotografia. POLAROID habita este lapso, em que reconstituindo a imagem do pai, o filho lê e entrelaça, criando um tecido com as histórias da vida de um homem – até ao anoitecer. — MECANiKA
MECANIkA tem como objetivo explorar formas artísticas multiformes, desde a marioneta atual às mais variadas formas de expressão. As propostas de Paulo Duarte constituem uma visão especifica, numa realidade metafórica. Procuram o sentido da imagem, aquela que desde a génese do projeto é o motor da representação. A imagem constitui a representação visual e plástica e pode ser natural ou artificial, tangível ou conceptual. Mesmo quando parece desprovida de ambiguidade, a imagem abre espaços e complexifica a realidade.
Fonte: http://www.teatromunicipaldoporto.pt/pt/programa/mecanika-polaroid/
MECANiKA – POLAROID