Canções de Resistência no MIRA

Canções de Resistência no MIRA

Em 2018, o MIRA transbordou para a rua porque muita gente quis ouvir o que as “Canções Revolucionárias” tinham para dizer e para contar: em maio aquando da exposição que celebrava os 50 anos do Maio de 68 e em outubro para comemorar os 5 anos do MIRA. Regressaram em outubro de 2023 no 10º aniversário do MIRA.

Este ano, em que se celebra os 50 anos do 25 de Abril, os amigos regressam novamente ao MIRA e trazem na música e nas palavras a resistência, a memória e, necessariamente, a esperança num mundo melhor. São músicas e palavras do mundo que vêm da Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Portugal e Uruguai.

Vozes: Ana Afonso, Ana Ribeiro, Armando Dourado, Fernando Mota, Guilhermino Monteiro, Inês Salselas, João Lafuente, João Lóio, Luísa Calado, Manuel Salselas, Octávio Fonseca, Pedro Ramajal e Regina Castro Som: Carlos Rocha Direção musical: João Lóio Programação e produção: Acúrcio Moniz, Armando Dourado

ENTRADA LIVRE sujeita a reserva através do email: miraforum@miragalerias.net

Canções de Resistência

“Canções revolucionárias, canções de resistência, são sobretudo canções que festejam no passado e de uma forma tão urgente no presente, a necessidade de não esquecer, de trazer de novo à nossa memória colectiva, a importância de lutar. As lutas embora noutros contextos, continuam a ser feitas pelas pessoas e pelas causas.

São de música e palavras as canções, ou de palavras apenas com música de poesia. Ecos de muitos lugares do mundo, sons de outros tempos. Nalgumas no primeiro acorde ou verso, ouvimos a melodia da história, outras mais lentas podem soar como uma fruta estranha e com muita dor. Têm a marca de um tempo e fazem parte das nossas referências históricas e políticas, outras, porém para além desse património superam-se porque o sentido poético e musical torna indelével a marca temporal.

A todas elas estão ligadas lutas maiores de amor e tantas vezes de sangue. São símbolos e imagens facilmente identificáveis nas canções que todos reconhecemos e cantamos num grande coro colectivo e universal. Cantemos agora, acreditando de novo na beleza de uma canção. Se quisermos Revolucionariamente.”

Regina Castro