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Rosa Mota: A História e Biografia da Atleta Que Conquistou o Mundo

Uma jornada de determinação, talento e superação da atleta portuense que fez história no atletismo mundial.

Rosa Mota é uma figura incontornável do desporto português, reconhecida mundialmente pelas suas conquistas no atletismo de fundo, especialmente na maratona.

O impacto de Rosa Mota no atletismo transcende as suas conquistas pessoais. 

Este artigo pretende oferecer uma visão abrangente da vida e carreira de Rosa Mota, explorando as suas origens, desafios, triunfos e o legado duradouro que elevou o nome de Portugal aos mais altos patamares do atletismo mundial.

Rosa Mota: A História Completa da Mulher Que Fez História no Atletismo Mundial
Save the Dream from Doha, Qatar - Rosa Mota carried the Olympic Flame

Biografia, Infância e Primeiros Passos no Atletismo

Rosa Maria Correia dos Santos Mota nasceu a 29 de junho de 1958, na Foz do Douro, uma pitoresca freguesia da cidade do Porto. Oriunda de uma família modesta, Rosa cresceu num ambiente simples, onde desde cedo demonstrou uma energia inesgotável e uma predisposição natural para a atividade física. As estreitas ruas e vielas da Foz serviram de palco para as suas primeiras corridas informais, revelando um espírito inquieto e uma paixão latente pelo movimento.

Durante a adolescência, enquanto frequentava o liceu, Rosa aventurou-se em diversas modalidades desportivas, incluindo natação e ciclismo. Contudo, foi no atletismo que encontrou a sua verdadeira vocação. Aos 14 anos, em 1972, participou na sua primeira competição de corta-mato regional, motivada pelo desejo de acompanhar os colegas de escola. Para surpresa de muitos, incluindo a própria Rosa, venceu a prova, evidenciando um talento inato para as corridas de longa distância.

Em 1974, ingressou no Futebol Clube da Foz, um clube local onde iniciou formalmente a sua trajetória no atletismo. Durante os três anos que representou esta coletividade, Rosa acumulou títulos nacionais em categorias juvenis, destacando-se especialmente no corta-mato. Aos 14 anos, estabeleceu um novo recorde nacional nos 3.000 metros, tornando-se a primeira portuguesa a completar a distância em menos de 11 minutos, com o tempo de 10:45.6. Este feito foi apenas o início de uma série de quebras de recordes que Rosa protagonizou nos anos seguintes.

Em 1978, transferiu-se para o Futebol Clube do Porto, onde continuou a sua ascensão no panorama atlético nacional. Durante este período, conquistou o título de campeã nacional de corta-mato por quatro anos consecutivos e aprimorou as suas marcas em provas de pista, competindo em distâncias entre 800 e 3.000 metros, as maiores permitidas para mulheres na época. No entanto, a sua carreira enfrentou desafios significativos: em 1979, uma lesão impediu-a de participar no Campeonato Nacional de Corta-Mato, e em 1980, uma anemia afastou-a das competições durante vários meses, colocando em risco a sua continuidade no desporto.

A reviravolta deu-se em 1981, quando Rosa se juntou ao Clube de Atletismo do Porto (CAP), uma pequena agremiação dirigida por atletas e nascida após o 25 de Abril de 1974, fruto de uma cisão no atletismo do F.C. Porto. Foi no CAP que conheceu José Pedrosa, um médico que não só a ajudou a recuperar dos seus problemas de saúde, mas também se tornou seu treinador e companheiro de vida. Sob a orientação de Pedrosa, Rosa retomou a sua forma física e começou a explorar novas distâncias, incluindo a meia-maratona e, posteriormente, a maratona.

A decisão de apostar nas provas de longa distância revelou-se acertada. Em 1981, Rosa melhorou significativamente o seu tempo na Meia-Maratona da Nazaré, reduzindo em 7 minutos e 30 segundos a sua marca anterior, para 1:16:30. No final desse ano, surpreendeu ao vencer a prestigiada Corrida de São Silvestre em São Paulo, Brasil, um feito que repetiria por mais cinco vezes consecutivas.

A transição para a maratona completa ocorreu em 1982, quando Rosa participou na primeira maratona feminina dos Campeonatos Europeus de Atletismo, realizados em Atenas. Apesar de não ser considerada favorita, Rosa surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro, superando adversárias de renome como Ingrid Kristiansen. Este triunfo marcou o início de uma carreira internacional brilhante e consolidou a sua reputação como uma das melhores maratonistas do mundo. 

A infância e os primeiros passos de Rosa Mota no atletismo são testemunhos de uma determinação inabalável e de uma paixão genuína pelo desporto. Desde as corridas espontâneas pelas ruas da Foz do Douro até às vitórias em palcos internacionais, a sua trajetória inspira gerações de atletas e reafirma o valor do esforço, da resiliência e da dedicação.

José Pedrosa: A Força Oculta por Trás das Grandes Conquistas de Rosa Mota

A imagem foi capturada no momento da chegada de Rosa Mota à São Silvestre do El Corte Inglés de 2024, após bater o seu recorde mundial dos 10 km na faixa etária de 65-69 anos, com o tempo de 38.37 minutos. Ela celebrava essa conquista ao abraçar seu marido e treinador, José Pedrosa. 

Fotografia: O homem da Maratona

José Pedrosa desempenha um papel fundamental na carreira de Rosa Mota, não apenas como treinador, mas também como médico e companheiro de vida. A sua orientação foi decisiva para que Rosa se tornasse uma das maiores maratonistas de todos os tempos.

Encontro e Início da Parceria

Em 1980, Rosa Mota enfrentava desafios relacionados com asma induzida pelo esforço. Foi nesse contexto que conheceu José Pedrosa, médico de profissão, que a ajudou a gerir a condição e a iniciar treinos específicos para a maratona. Este encontro marcou o início de uma colaboração que perduraria ao longo de toda a carreira desportiva de Rosa.

Contribuições para a Carreira de Rosa Mota

José Pedrosa foi mais do que um treinador; foi um mentor que esteve presente em todos os momentos cruciais da carreira de Rosa. A sua abordagem meticulosa e perfeccionista permitiu que Rosa alcançasse feitos notáveis, como a vitória na primeira maratona feminina dos Campeonatos Europeus em Atenas, 1982, e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul, 1988. A sua capacidade de planear estratégias de corrida e adaptar os treinos às necessidades específicas de Rosa foi essencial para o seu sucesso contínuo.

A relação entre José Pedrosa e Rosa Mota transcendeu o âmbito profissional, evoluindo para uma parceria pessoal sólida. Apesar de manterem uma postura discreta perante os media, a cumplicidade entre ambos era evidente. José Pedrosa sempre preferiu manter-se nos bastidores, permitindo que Rosa brilhasse nos palcos internacionais.

A carreira de José Pedrosa não esteve isenta de desafios. Teve desentendimentos com a Federação Portuguesa de Atletismo e o Comité Olímpico de Portugal, especialmente antes dos Jogos Olímpicos de Seul, quando Rosa ameaçou representar Macau devido a uma suspensão imposta pela federação. Estas situações evidenciam a sua postura firme na defesa dos interesses de Rosa e do desporto.

Legado e Impacto

A influência de José Pedrosa na vida e carreira de Rosa Mota é inegável. A sua dedicação e conhecimento técnico foram pilares para que Rosa se tornasse uma referência no atletismo mundial. O seu trabalho nos bastidores contribuiu significativamente para o prestígio do desporto português.​​

Em suma, José Pedrosa foi uma figura central no percurso de Rosa Mota, oferecendo-lhe não só orientação técnica e médica, mas também um suporte pessoal inestimável, refletindo-se no sucesso e legado duradouro da atleta.

Prémios e Medalhas de Rosa Mota: O Brilhante Palmarés da Rainha da Maratona

Principais Conquistas Desportivas

Jogos Olímpicos:

  • Medalha de Bronze na Maratona nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984).

  • Medalha de Ouro na Maratona nos Jogos Olímpicos de Seul (1988).

Campeonatos do Mundo:

  • Medalha de Ouro na Maratona no Campeonato Mundial de Atletismo em Roma (1987).

Campeonatos da Europa:

  • Medalha de Ouro na Maratona em Atenas (1982).

  • Medalha de Ouro na Maratona em Estugarda (1986).

  • Medalha de Ouro na Maratona em Split (1990).

Maratonas Internacionais:

  • Maratona de Roterdão: Vencedora em 1983.

  • Maratona de Chicago: Vencedora em 1983 e 1984.

  • Maratona de Tóquio: Vencedora em 1986.

  • Maratona de Boston: Vencedora em 1987, 1988 e 1990.

  • Maratona de Osaca: Vencedora em 1990.

  • Maratona de Londres: Vencedora em 1991.

Outras Competições:

  • Vice-Campeã Mundial de Estrada (15 km) em 1984 e 1986.

  • Campeã Nacional de Corta-Mato: Oito títulos.

  • Campeã Nacional nos 1.500 metros: Três títulos.

  • Campeã Nacional nos 800 metros: Um título.

Recordes e Conquistas Notáveis
  • Recorde Mundial da Meia-Maratona (Escalão 65-69 anos): Em fevereiro de 2024, Rosa Mota estabeleceu um novo recorde mundial na meia-maratona para o escalão etário dos 65 aos 69 anos, com o tempo de 1:24:27, durante a prova realizada em Barcelona.

Homenagens e Distinções
  • Prémio da Imprensa (Prémio Bordalo): Atribuído pela Casa da Imprensa em 1981.

  • Medalha Olímpica Nobre Guedes: Concedida pelo Comité Olímpico de Portugal em 1981.

  • Dama da Ordem do Infante D. Henrique: Distinção recebida em 1983.

  • Oficial da Ordem do Infante D. Henrique: Elevada a este grau em 1985.

  • Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique: Concedida em 1987.

  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito: Atribuída em 1988.

  • Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa: Recebida em 1987.

  • Colar do Mérito Desportivo: Concedido pelo Governo Português em 1989.

  • Medalha de Ouro da Cidade do Porto: Atribuída em 1989.

  • Sócia Honorária do Clube Nacional da Imprensa Desportiva (CNID): Distinção recebida em 1989.

  • Personalidade do Ano: Eleita pela imprensa estrangeira creditada em Lisboa em 1990.

  • Personalidade do Ano: Eleita pelo jornal Expresso em 1990.

  • Incluída nas “40 Personalidades do Século”: Selecionada pela revista Visão em 1999.

  • Incluída nas “25 Personalidades/25 anos”: Selecionada pelo jornal Expresso em 1999.

  • Sócia Honorária da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal): Distinção recebida em 2000.

  • Medalha de Ouro da Cidade de Espinho: Atribuída em 2001.

  • Incluída nas “12 Personalidades/12 anos”: Selecionada pela SIC em 2004.

  • Medalha de Mérito Turístico Grau Ouro: Concedida em 2004.

  • Medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha Portuguesa: Recebida em 2004.

  • Sócia Honorária do Clube de Judo do Porto: Distinção recebida em 2005.

  • Sócia Honorária da Liga Portuguesa Contra o Cancro: Atribuída em 2006.

  • Chave do Município de Sabrosa: Recebida em 2007.

  • Medalha de Honra do Município de Oeiras: Concedida em 2009.

  • Prémio Alto Prestígio “Mérito Desportivo”: Atribuído pela Confederação do Desporto de Portugal em 2010.

  • Prémio Carreira: Concedido pela Association of International Marathons and Distance Races (AIMS) em 2012 e novamente em 2017.

  • Doutora Honoris Causa: Título atribuído pela Universidade do Porto em 2018.

  • Prémio Municipal Beatriz Ângelo: Concedido pela Câmara Municipal de Odivelas em 2020.

Conquistas Recentes

  • Vitória na Minimaratona de Macau: Aos 65 anos, Rosa Mota venceu a minimaratona de 6,3 km em Macau, em dezembro de 2023, marcando o seu terceiro triunfo nesta competição.

  • Nova Vitória na Minimaratona de Macau: Aos 66 anos, Rosa Mota repetiu a vitória na minimaratona de Macau, em dezembro de 2024, alcançando o seu quarto triunfo nesta prova.

Papel de Rosa Mota na Popularização da Maratona Feminina

Antes da década de 1980, a participação feminina em provas de longa distância, como a maratona, era limitada e frequentemente desencorajada. A vitória de Rosa Mota na primeira maratona feminina dos Campeonatos Europeus, em Atenas 1982, marcou um ponto de viragem, demonstrando que as mulheres eram plenamente capazes de competir e triunfar nestas exigentes provas de resistência. Este feito não só elevou o perfil do atletismo feminino em Portugal, mas também inspirou atletas em todo o mundo a desafiar barreiras e a participar em maratonas.

A sua medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, consolidou ainda mais a presença feminina nesta disciplina, servindo de exemplo e motivação para uma geração de corredoras. Rosa Mota tornou-se um símbolo de excelência e perseverança, provando que o género não é um impedimento para alcançar o topo no desporto de alta competição.

Envolvimento em Causas Sociais

Para além das pistas, Rosa Mota tem utilizado a sua notoriedade para promover o desporto como uma ferramenta de inclusão social. Em 2004, organizou uma corrida feminina em Portugal com o objetivo de angariar fundos para o combate ao cancro da mama, reunindo cerca de dez mil participantes. Este evento destacou o potencial do desporto para mobilizar comunidades e sensibilizar para questões de saúde pública.

Rosa Mota também tem participado ativamente em eventos beneficentes e maratonas solidárias, utilizando a sua imagem para apoiar diversas causas humanitárias. O seu compromisso com o bem-estar social é evidente no envolvimento contínuo em iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, promovendo valores como a solidariedade e a cooperação.

O impacto de Rosa Mota transcende as suas impressionantes conquistas atléticas. A sua dedicação à promoção do desporto feminino e o seu compromisso com causas sociais fazem dela uma verdadeira embaixadora dos valores desportivos e humanitários, inspirando não só atletas, mas todos aqueles que acreditam no poder transformador do desporto na sociedade.

Linha Cronológica da Vida de Rosa Mota

 

1958 – O Início da Lenda

  • 29 de junho de 1958 – Nascimento de Rosa Mota na cidade do Porto, Portugal.

  • Cresceu em uma família simples, tendo a corrida como uma das primeiras atividades esportivas que praticou na sua infância.

Década de 1970 – A Iniciação no Atletismo
  • 1975 – Rosa Mota começa a praticar atletismo mais regularmente, inicialmente em distâncias mais curtas e provas de fundo, antes de se focar nas maratonas.

  • 1977 – Primeira participação em competições nacionais, onde começa a se destacar.

1980 – Encontro Crucial com José Pedrosa
  • Em 1980, a atleta encontra José Pedrosa, que se tornaria o seu treinador e mentor. Ele desempenharia um papel crucial no desenvolvimento da sua carreira, ajudando-a a superar problemas de asma e a adaptar o treino para maratonas.

1982 – Primeira Vitória Internacional
  • 1982 – Vitória na Maratona dos Campeonatos Europeus em Atenas, um marco fundamental na sua carreira internacional. Este título colocou Rosa Mota no radar do atletismo mundial e consolidou o seu nome no cenário europeu.

  • Durante esse período, ela começou a ser reconhecida pela sua determinação e resistência, qualidades que a tornaram uma das melhores maratonistas do mundo.

1983 – Maratona de Londres
  • 1983 – Vitória na Maratona de Londres. Esta conquista internacional é significativa, pois a coloca no topo das maratonistas do mundo, elevando ainda mais a sua visibilidade.

1984 – Jogos Olímpicos de Los Angeles
  • 1984 – Participação na Maratona Olímpica de Los Angeles, embora não tenha conseguido uma medalha, continuou a solidificar sua reputação no atletismo mundial.

  • Curiosidade: Rosa Mota sempre foi uma atleta conhecida por sua consistência e resistência, características que se tornariam cruciais em sua vitória nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988.

1986 – Primeira Vitória na Maratona de Boston
  • 1986 – Vitória na Maratona de Boston, uma das mais prestigiadas do mundo, e uma das suas conquistas mais importantes.

  • Rosa Mota torna-se a primeira mulher portuguesa a vencer uma das “majors” (maratonas de elite mundial), um feito histórico.

1988 – A Consagração Olímpica
  • 1988 – Vitória na Maratona dos Jogos Olímpicos de Seul, onde conquista a medalha de ouro, tornando-se a primeira mulher portuguesa a conquistar uma medalha olímpica em uma modalidade individual.

  • Curiosidade: Esta conquista fez de Rosa Mota um símbolo do desporto nacional, e sua vitória foi celebrada por toda a nação.

1989 – Recorde Pessoal
  • 1989 – Rosa Mota estabelece um recorde pessoal na maratona, com um tempo de 2:23:29, conquistando a sua terceira vitória na Maratona de Boston. Este é um dos melhores tempos de sua carreira.

1990 – Começo da Retirada das Competições
  • 1990 – Rosa Mota sente o desgaste físico das competições intensas e começa a diminuir a frequência nas grandes competições.

1991 – Última Vitória em Maratonas
  • 1991 – Vitória na Maratona de Fukuoka, Japão. Este seria um dos seus últimos grandes feitos antes de se retirar das competições internacionais.

1992 – Fim da Carreira Competitiva
  • 1992 – Rosa Mota anuncia sua retirada oficial das competições após os Jogos Olímpicos de Barcelona. Sua última maratona foi marcada por um desempenho que evidenciava o desgaste físico e a necessidade de focar em outros aspetos de sua vida.

Década de 1990 – A Transição para a Promoção do Desporto e Causas Sociais
  • Após a sua retirada, Rosa Mota foca em ações de promoção do desporto e de apoio a várias causas sociais, como a luta contra o câncer, a inclusão social através do desporto e a promoção da saúde mental.

2000 – Reconhecimento Nacional e Internacional
  • 2000 – Rosa Mota é eleita para o Comité Olímpico Nacional e continua a ser uma figura de referência do desporto português.

  • 2004 – Organiza a primeira edição da “Corrida Rosa Mota”, evento solidário para a prevenção do câncer, que atraiu milhares de participantes e arrecadou fundos para instituições de saúde.

2008 – Homenagens e Reconhecimento
  • 2008 – É homenageada pelo Governo Português com a Ordem do Mérito, pelo impacto duradouro que teve no desporto nacional e internacional.

  • Curiosidade: Rosa Mota foi uma das primeiras figuras públicas a usar o desporto para levantar questões de saúde pública, como a importância da atividade física para a prevenção de doenças.

2010 – Participação em Eventos e Continuação da Luta Social
  • Rosa Mota continua a ser uma embaixadora de várias iniciativas sociais, como a luta contra doenças como o câncer e a promoção da prática desportiva como ferramenta de inclusão social.

2015 – Reflexão e Continuidade do Legado
  • 2015 – Comemoração dos 30 anos da sua vitória olímpica em Seul, que serviu como marco para uma série de eventos que celebraram a sua carreira e o impacto que ela teve no desporto feminino.

2020 – A Influência e o Legado de Rosa Mota
  • 2020 – Rosa Mota continua a ser uma referência para as novas gerações de atletas, sendo chamada para várias conferências e painéis de debate sobre desporto e bem-estar.


Curiosidades:

  • Primeira Maratonista Portuguesa a Ganhar Olímpicos – Rosa Mota foi a primeira maratonista portuguesa a ganhar uma medalha olímpica (ouro em Seul, 1988).

  • Compromisso com o Desporto Feminino – Rosa sempre defendeu a igualdade de oportunidades para as mulheres no desporto, sendo uma das pioneiras a trazer a maratona feminina para o centro das atenções.

  • Influência em Atletas Jovens – Ao longo dos anos, Rosa Mota tem sido um ícone para jovens atletas, sendo referência para muitas maratonistas que a consideram uma fonte de inspiração.

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Rosa Mota: A História e Biografia da Atleta Que Conquistou o Mundo

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