
VÓRTICE (PARA O FIM DE UM TEMPO)
Uma equipa de doze artistas questiona-se sobre o Tempo. Nessas doze cabeças começa o Vórtice, posto em palco sob a forma de uma simbiose entre música e luz e de uma narrativa abstrata centrada na ideia de movimento. Neste percurso, espera-se que o público se perca e que não se encontre.
Pensar no Tempo é entrar num vórtice de possibilidades em que cada resposta só nos leva a novas perguntas. Apesar de o Tempo ter sido objeto constante de fascínio para cientistas, filósofos, artistas e historiadores, permanece um dos maiores mistérios da existência humana. Talvez por isso a música – igualmente misteriosa e difícil de pôr em palavras – seja normalmente considerada a arte mais próxima do Tempo, em especial naquilo que ele tem de fugidio, subjetivo e abstrato.
Este projeto propõe, contudo, uma perspetiva original, em que a sensação de tempo é explorada através da simbiose entre a música e um outro elemento igualmente fugidio, dinâmico e abstrato: a luz.
Aliando estes dois mundos abstratos, a encenação aparece como elemento unificador. Resta saber se a unificação é a chave de uma saída ou a entrada de novas possibilidades.
FICHA ARTÍSTICA
Quarteto Caleidoscópio
Alexandre Abreu | clarinete
Dalila Teixeira | piano e teclas
Gabriela Peixoto | violino
Teresa Soares | violoncelo
Música | Catarina Sá Ribeiro, Daniel Moreira e Miguel Resende Bastos
Dramaturgia e Encenação | João Delgado Lourenço
Desenho de Luz | Marugga, Tiago Silva — OUTcube
Assistência de Iluminação | Leandro Leitão — OUTcube
Som | José Monteiro
VÓRTICE (PARA O FIM DE UM TEMPO)