Viagem Medieval Santa Maria Feira 2025
⚔️ Viagem Medieval em Terra de Santa Maria 2025: Uma Jornada à Época de D. Afonso V ⚔️
A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria regressa de 30 de julho a 10 de agosto de 2025, em Santa Maria da Feira, com um mergulho envolvente no período de 1455 a 1476, recriando a época do rei D. Afonso V, o Africano. Ao longo de 12 dias, o centro histórico transforma-se num vibrante cenário medieval, com mercados, torneios, áreas temáticas, recriações históricas e espetáculos que fazem desta uma das maiores festas medievais da Europa.
📅 Datas: 30 de julho a 10 de agosto de 2025
📍 Local: Santa Maria da Feira
👨👩👧👦 Classificação etária: Para todos
📞 Informações: info@viagemmedieval.com | +351 915 220 811
🌐 www.viagemmedieval.com
💸 Preçário – Bilhetes Diários (válido para uma entrada no dia selecionado):
• 2ª a 5ª feira: 5,00 €
• Sextas e Domingos: 6,00 €
• Sábados: 7,00 €
⚠️ Nota: O bilhete diário não permite reentradas. Documento de identificação pode ser solicitado.
💳 Pulseiras de Acesso – Válidas para todos os dias do evento:
• Até 29 junho – 9,00 €
• 30 junho a 20 julho – 10,00 €
• 21 julho a 10 agosto – 11,00 €
👑 Pulseira Real (inclui entrada no Castelo, Torneio Medieval da Tarde e espetáculo “O Discurso do Rei”):
• Até 29 junho – 12,00 €
• 30 junho a 20 julho – 13,00 €
• 21 julho a 10 agosto – 14,00 €
🎟️ Pulseiras adquiridas online devem ser trocadas por pulseira física em qualquer entrada do recinto.
🕐 Horários do Evento:
• Dias úteis: 13h30 – 00h30
• Fins de semana: 12h00 – 00h30
👶 Entrada gratuita para crianças até aos 5 anos, inclusive (com validação nos pórticos de entrada).
📚 Contexto Histórico – D. Afonso V e o Condado da Feira:
🛡️ Contexto Histórico – D. Afonso V e o Condado da Feira (1455–1476) 🛡️
A edição de 2025 da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria transporta-nos para o coração do século XV, mais concretamente para o período entre 1455 e 1476, uma época marcada por grandes convulsões políticas, intrigas dinásticas e conquistas militares. Este capítulo da História de Portugal é protagonizado por D. Afonso V, o rei que ficou conhecido pelo cognome “O Africano”, em virtude das suas expedições militares no Norte de África.
Aclamado rei aos seis anos de idade, D. Afonso V subiu ao trono muito jovem, com a regência do reino a cargo do seu tio, Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, até atingir a maioridade. Este período inicial ficou marcado por estabilidade, mas logo se seguiram intrigas e lutas internas, especialmente com a poderosa Casa de Bragança, que orquestrou um confronto direto com o regente. O conflito culminou na trágica Batalha de Alfarrobeira (1449), onde D. Pedro perdeu a vida. A sua morte teve repercussões por toda a Europa, provocando reações de repúdio, até mesmo da Santa Sé, colocando em evidência as divisões internas do reino.
A vida pessoal de D. Afonso V também teve contornos dramáticos. Casou com a sua prima D. Isabel de Lencastre, com quem teve três filhos. Após a morte prematura da rainha, em 1455, o rei envolveu-se em novas alianças políticas e matrimoniais. Em 1475, realizou esponsais com a sua sobrinha, a infanta D. Joana de Trastâmara, proclamada rainha de jure de Castela. Este casamento lançou Portugal no centro de uma disputa internacional pela sucessão ao trono de Castela, resultando na Batalha de Toro (1476), uma das maiores contendas ibéricas da época, comparável à histórica Batalha de Aljubarrota. Apesar da batalha ser tecnicamente indecisiva, ambas as partes proclamaram vitória através de intensas campanhas de propaganda.
Paralelamente, D. Afonso V encetou uma série de expedições militares no Norte de África, assumindo-se como defensor da fé cristã e dando continuidade ao espírito cruzadista medieval. Com o apoio de valentes cavaleiros e escudeiros, conquistou importantes praças como Alcácer Ceguer (1458), Anafé, Arzila e Tânger. Essas vitórias valeram-lhe reconhecimento como figura heroica, mas também críticas pela ausência prolongada do reino em tempos de instabilidade.
É neste contexto de expansão e recompensa pela bravura militar que se insere a criação do Condado da Feira, atribuída por volta de 1472 a Rui Pereira, senhor da Terra de Santa Maria e do seu Castelo. Este nobre, por se ter distinguido nas campanhas africanas e na Batalha de Toro, foi agraciado com o título condal, cimentando o poder da região e integrando-a de forma mais formal na estrutura nobiliárquica do reino. O título foi não só um reconhecimento pelos feitos militares, como também um instrumento de fidelização e controlo político.
Mais do que um guerreiro, D. Afonso V foi também um homem de cultura. Os cronistas da época descrevem-no como alguém de grande memória, subtil engenho e maturidade no entendimento. Tinha um gosto especial pelas Artes e pelas Letras: reformou o Arquivo Régio (Torre do Tombo), ampliou a Livraria Real, instituiu bolsas de estudo para jovens fidalgos e fundou novos polos de saber, como o segundo Estudo Geral em Coimbra.
Devoto de Santo António, era descrito como um homem piedoso e afável, que gostava de se misturar com o povo, evidenciando um lado humanista e acessível, raro entre os monarcas do seu tempo. Mesmo consciente das intrigas que o rodeavam, sabia manter a dignidade e autoridade real, concedendo favores e títulos com estratégia e sentido de Estado.
A recriação deste período na Viagem Medieval 2025 oferece aos visitantes uma oportunidade única de vivenciar a complexidade política, militar e cultural de uma das épocas mais marcantes da história portuguesa, onde as espadas cruzavam destinos e onde os ideais de honra, fé e lealdade guiavam os passos dos homens e mulheres da Terra de Santa Maria.
⚠️ Informações Importantes:
• Lotação limitada e reserva do direito de admissão
• Percursos não recomendados a pessoas com mobilidade reduzida
• Sem possibilidade de devolução ou troca de bilhetes/pulseiras
• O castelo não permite dispositivos de apoio à mobilidade
✨ Prepare a sua viagem no tempo e viva a história como nunca antes!
Viagem Medieval Santa Maria Feira 2025
