
VER SEM PRESSA O QUE NÃO ME PERTENCE
O movimento é constante. É uma constante. Seja ele visível no arco que traça o testemunho da deslocação, ou seja ele a própria materialização dos lugares que serviram para fixar essa deslocação, o movimento está presente em todos os media que Céu Guarda utiliza nas suas obras. “Ver sem pressa o que não me pertence” insere-se nesta lógica e torna-se obra em múltiplas dimensões de diálogo: o que se estabelece com as peças do Museu, das quais isola e fixa os planos captados pelo seu olhar; o que estabelece com os autores do Museu, na coincidência da prática do desenho académico e na atualização do meio pelo qual a exprime, a fotografia. (…)
Autoria
Céu Guarda
Curadoria
Rui Pinheiro
Textos
Cristina Peres

