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Teatro À(s) Quinta(s) - Bichos

Teatro À(s) Quinta(s) – “À Deriva”- Forum da Maia

Teatro À(s) Quinta(s)
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
Fórum da Maia
Janeiro – Fevereiro – Maio – Novembro – 2022
Durante o corrente ano de 2022 o Teatro Art´Imagem e a Câmara Municipal da Maia, dando seguimento ao protocolo existente desde há alguns para a divulgação, formação e apresentação de espetáculos teatrais no concelho, retomam o programa de Teatro denominado “Teatro à(s) Quinta(s)”, com a apresentação de 4 espetáculos de Teatro que se realizarão no Grande Auditório do Fórum da Maia, sempre às quintas feiras, sempre às 19h00 e com entrada livre.
Mais uma oportunidade para os maiatos e todos os espectadores doutros municípios puderem assistir a peças de teatro de qualidade levadas à cena por companhias profissionais de várias regiões do País e internacionais, juntando-se assim este ciclo “Teatro À(s) Quinta(s)” às outras atividades regulares que a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art´Imagem organizam anualmente como o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, Programação Regular de Teatro na Quinta da Caverneira, Maia ao Palco – Mostra de Teatro de Amadores, as Oficinas de Teatro da Maia para crianças, jovens e seniores, entre outras.
26 Maio
19h00 À Deriva
Uma Coprodução ACTA – Companhia de Teatro do Algarve e CTB – Companhia de Teatro de Braga
Faro/Braga
M/12
60M
Na sua génese, o texto reporta-se a uma situação concentracionária específica e a um caso verídico ocorrido durante o regime do apartheid na África do Sul, na ilhaprisão de Robben, a mesma onde Nelson Mandela cumpriu pena durante 27 anos. No caso, dois companheiros de infortúnio partilham a mesma cela; durante o dia realizam trabalho forçado e à noite ensaiam a Antígona, de Sófocles. O objectivo é que a peça (reduzida às personagens Antígona e Creonte) seja apresentada perante os outros prisioneiros: ela expõe paralelos entre a situação de Antígona, condenada por razão discricionária, e a idêntica contingência em que todos eles se encontram naquela ilha-prisão. Pois, se esta é a génese, o enredo, no entanto, contém uma inevitabilidade que, no plano das conjeturas dramatúrgicas, nos remete para problemáticas da contemporaneidade, designadamente no que respeita a casos de migrantes que, fugindo da miséria, não logram chegar ao esperançoso lado ocidental do Mediterrâneo e acabam capturados e explorados em condições análogas às que o texto fundador expõe; também aos que nos seus próprios países são reféns da cobiça e interesses múltiplos, como é o caso dos sujeitos a escravatura nas minas de Coltan no leste do Congo, o mineral metálico coração dos smartphones; também ao tráfico humano, em geral, que contemporaneamente acontece em África com a discreta conivência e múltiplos interesses ocidentais… Por conseguinte, o drama daqueles dois homens de Robben perpetua-se noutras ilhas e sob outros pretextos.
Texto Alexandre Honrado (a partir de “A Ilha” de Athol Fugard) Dramaturgia e Encenação Luís Vicente Intérpretes Luís Vicente e Rogério Boane Tradução Sara Afonso Cenografia Rafael Goes Execução Cenográfica Tó Quintas Assistência de Encenação Tânia da Silva Desenho de Luz Octávio Oliveira Desenho de Som Diogo Aleixo Produção Márcia Moutinho.
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.

Teatro À(s) Quinta(s) – “À Deriva”- Forum da Maia

Data

26 Mai 2022
Desde

Hora

19:00

Localização

Fórum da Maia
R. Eng. Duarte Pacheco, 4470-136 Maia
Website
http://www.visitmaia.pt/pages/14/?geo_article_id=111
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