SESSÃO DE CINEMA: O PINTOR E A CIDADE EM CONTEXTO
com apresentação de Tiago Bartolomeu Costa, coordenador do projeto FILMar
Todos os filmes serão apresentados na sua língua original.
Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.
Os filmes Painéis do Porto e Do Céu ao Rio são apresentados em novas cópias digitais provenientes da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. O filme Tráfego e Estiva é apresentado em nova cópia digital com apoio do projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, no âmbito do programa EEAGrants 2020-2024.
Acesso
Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€
O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.
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30 ABR | DOM | 18:00
O PINTOR E A CIDADE
Manoel de Oliveira | 1956 | 27’
PAINÉIS DO PORTO
António Reis, César Guerra Leal | 1963 | 16’
DO CÉU AO RIO
António Reis, César Guerra Leal | 1964 | 17’
TRÁFEGO E ESTIVA
Manuel Guimarães | 1967 | 17’
Com apresentação de Tiago Bartolomeu Costa, coordenador do projeto FILMar
O Pintor e a Cidade é uma deambulação pelas ruas do Porto e pelas margens do Douro, acompanhando o trabalho do pintor António Cruz. Nascido um ano antes de Manoel de Oliveira, António Cruz foi um importante artista do Porto, que se distinguiu como aguarelista de paisagens. A amizade entre os dois era, no entanto, anterior à rodagem deste filme, e traduziu-se, por exemplo, numa série de esboços sobre o circo e os seus acrobatas, que auxiliaram Oliveira no desenvolvimento do guião do filme “O Saltimbanco”, que acabaria por nunca se concretizar. O Pintor e a Cidade é o primeiro filme a cores integralmente produzido e realizado em Portugal depois de, em 1955, Oliveira ter desenvolvido um estágio nos laboratórios da AGFA, na Alemanha, onde estudou as técnicas de cor para cinema. A acompanhar este filme, apresentam-se três curtas metragens assinadas ou coassinadas por dois realizadores que mantiveram, em dado momento, uma relação profissional próxima com Oliveira: Manuel Guimarães foi assistente geral em Aniki-Bóbó e António Reis foi assistente de realização em Acto da Primavera. Além disso, Painéis do Porto, Do Céu ao Rio e Tráfego e Estiva estabelecem várias pontes narrativas e formais com O Pintor, tanto na relação com a cidade do Porto e com o rio Douro como com os modos de representação desta cidade na pintura, na azulejaria e através das novas possibilidades cinematográficas (o filme de Guimarães foi o primeiro a ser rodado em formato de 70mm em Portugal).
Sessão incluída no ciclo Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1, paralelo à exposição Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1. A Bem da Nação (1929-1969) patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
SESSÃO DE CINEMA: O PINTOR E A CIDADE EM CONTEXTO