
REI ÉDIPO – O TEATRO CARLOS ALBERTO
Rei Édipo, dos Silly Season, parte do “cânone ocidental” do mito edipiano de Sófocles para a contemporaneidade. Reinterpreta e reescreve o tempo presente, através da exploração de vários estágios de reconhecimento e do pathos ético que o acompanha. Segundo Harold Bloom, Édipo terá um complexo de Hamlet, patologia que o leva a “pensar não demasiado, mas demasiado bem”. Hoje, pensar demasiado bem ou racionalmente constitui-se como tarefa impossível, em face quer da distopia reinante, quer da falta de ferramentas que filtrem a informação recebida. Em Rei Édipo, o mito surge – enquanto símbolo do julgamento impossível –, imerso em retóricas distorcidas, futurologia, demagogia e misticismo, sem possibilidade de reconhecimento da verdade dos factos.
FICHA ARTÍSTICA
a partir da tragédia de Sófocles
direção e encenação Silly Season (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Ricardo Teixeira)
assistência de encenação Telma João Santos
figurinos e adereços Inês Ariana
música Ricardo Remédio
vídeo João Cristóvão Leitão
interpretação Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, João Cachola, Mónica Calle, Ricardo Teixeira, Vítor Silva Costa (a definir)
coprodução Silly Season, Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João
REI ÉDIPO – O TEATRO CARLOS ALBERTO