“No osso” de Pedro Ruiz
“No osso” de Pedro Ruiz Espaço MIRA
No osso, revela o habitat de Pedro Ruiz no cume das sinapses de entre a vida e a arte.
Tendo o desenho e a mão como gesto matricial da sua prática, as esculturas-objetos-instalações, são essa prática global onde já não encontramos separação entre o ver e o fazer. Tudo é criado a partir de um processo de recolha e assimilação, formando figuras e formas, lugares e realidades outras, transformando a energia da matéria em matéria de energia, tal qual assistimos na mais essencial das concretizações nos objetos mais sagrados ou nos mais profanos.
Possa embora o fantasma da precariedade assombrar a nossa visão escatológica do fim dos tempos, o precário na obra de Ruiz não grita nos poros dessa luta, afirma porém, mesmo que atento e sabido do nosso tempo e da filosofia que o alimenta, que a vulnerabilidade das formas e matérias são, antes de tudo, prova da fina membrana, instável, e perene de que somos feitos de carne e osso.
Por isso, são os seus objetos unidos, assemblados desenhos e esculturas a partir do mundo que nos rodeia, de uma poética assombrosamente bela e trágica, tal qual o humano e a planta, o animal e o céu. Pedro Ruiz pertence a essa rara herança de artista, onde o ecossistema de vida e arte não se separa, abrindo portas ao mais íntimo dos segredos da criação. A verdade crua do gesto, o primitivo, o primário, o intuitivo e por isso o vital. (João Terras)
Tendo o desenho e a mão como gesto matricial da sua prática, as esculturas-objetos-instalações, são essa prática global onde já não encontramos separação entre o ver e o fazer. Tudo é criado a partir de um processo de recolha e assimilação, formando figuras e formas, lugares e realidades outras, transformando a energia da matéria em matéria de energia, tal qual assistimos na mais essencial das concretizações nos objetos mais sagrados ou nos mais profanos.
Possa embora o fantasma da precariedade assombrar a nossa visão escatológica do fim dos tempos, o precário na obra de Ruiz não grita nos poros dessa luta, afirma porém, mesmo que atento e sabido do nosso tempo e da filosofia que o alimenta, que a vulnerabilidade das formas e matérias são, antes de tudo, prova da fina membrana, instável, e perene de que somos feitos de carne e osso.
Por isso, são os seus objetos unidos, assemblados desenhos e esculturas a partir do mundo que nos rodeia, de uma poética assombrosamente bela e trágica, tal qual o humano e a planta, o animal e o céu. Pedro Ruiz pertence a essa rara herança de artista, onde o ecossistema de vida e arte não se separa, abrindo portas ao mais íntimo dos segredos da criação. A verdade crua do gesto, o primitivo, o primário, o intuitivo e por isso o vital. (João Terras)
Curadoria: José Maia e João Terras
Pedro Ruiz, vive e trabalha em Vila do Conde.
Frequentou, Curso superior de Pintura ESAP, Porto e a Pós Graduação em Direção Artística, ESAP, Guimarães.
Frequentou, Curso superior de Pintura ESAP, Porto e a Pós Graduação em Direção Artística, ESAP, Guimarães.
Participou em várias exposições individuais e coletivas:
República das artes, Vila nova de Cerveira, Bienal de Vila Nova de Cerveira, artista convidado, Espaço Concas, Caldas da Rainha, Casa Bernardo, Caldas da Rainha
Lote 67, Porto, Espaço Mira, Porto, Córnea Attack, Caldas da Rainha
República das artes, Vila nova de Cerveira, Bienal de Vila Nova de Cerveira, artista convidado, Espaço Concas, Caldas da Rainha, Casa Bernardo, Caldas da Rainha
Lote 67, Porto, Espaço Mira, Porto, Córnea Attack, Caldas da Rainha
“No osso” de Pedro Ruiz Espaço MIRA
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