MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE
MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE no Teatro Carlos Alberto
11 mar – 27 mar
Os Artistas Unidos continuam de visita à obra de Arthur Miller, um homem corajoso e um dramaturgo relevante, daqueles que ajudaram a transformar o palco num lugar de conflito e pensamento. Em 2018, trouxeram-nos Do Alto da Ponte, peça ambientada nos anos cinquenta, os infames anos do Macarthismo. Morte de um Caixeiro Viajante recua uma década, aos anos do pós-guerra, que viram nascer o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman tinha um sonho bom, o único sonho que vale a pena ter ser o número um. Mas as suas esperanças e ilusões desvanecem-se. É uma tragédia moderna do cidadão comum, mas Arthur Miller sublinha que não escreveu um documento do pessimismo, filosofia em que não acreditava. O suicídio de Willy Loman não é uma renúncia, antes um protesto, uma semente. Esta peça, sublinha Jorge Silva Melo, é um dos mais exatos retratos da agonia do Sonho Americano, um sentido Requiem por uma sociedade que se baseia na competição, na exploração. O encenador olha para esta Morte com a urgência e a compaixão do aqui e agora: E agora que novas crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas? Agora que estamos metidos nisto? E agora?
PREÇOS
Plateia | 10,00€
Descontos
Cartão Jovem, Quinta-feira, Cartão Estudante, Maiores de 65 anos, Profissional Teatro, Quarta-Feira
MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE no Teatro Carlos Alberto
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