MATER 17 – Fórum da Maia

MATER
Latim

Aquela que é, ou desempenha a função de, Mãe. (figurativo) O que está na origem de. A razão ou causa de.

17 Os municípios que constituem a Área Metropolitana do Porto.

A terra-mãe que abraça 17 municípios num território diverso e único, entre as montanhas e o mar, as cidades e a natureza, onde se encontram comunidades com identidade própria e uma memória partilhada. O evento inclui a apresentação de criações artísticas feitas pela comunidade, apresentação do Cor(p)o Metropolitano, Visitas Orientadas, Jogos Tradicionais, exibição de Documentários, e o regresso do Sons no Património para a sua 4ª edição, com concertos intimistas de grandes músicos, em lugares que sabem a história. O MATER 17 é uma proposta de exploração profunda da diversidade identitária da AMP, mas também um convite alargado a percorrer as fundações desta casa territorial comum, de portas abertas.

Quem somos? De onde viemos, para onde vamos? Que história trazemos todos os dias? Que estórias não podemos perder? Que vozes as contam? Que lugares as conservam?

Estas e outras tantas questões conduziram à criação do MATER 17. Um fio que percorre e une os 17 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). Um dia em cada concelho, entre setembro e dezembro de 2021, para sentir, experimentar e mergulhar no património, no saber fazer, nas artes e nos ofícios dos lugares que também são quem somos, a nossa cultura.

texto retirado de https://ampmater17.com/

Atividades

10h00 – 12h00
O Ciclo do Linho: do cultivo ao uso, do nascimento à morte
Galeria D. Manuel II no Fórum da Maia
Visita Orientada
Inscrições: https://forms.gle/gc8gAw8Rn3xBJMwu6

À data de 1940, a Maia foi um dos concelhos do distrito do Porto onde a manufatura do linho era exercida, com uma forte ligação entre o lavrador e o tear, razão pela qual o linho que se cultiva hoje seja o mesmo que se pode encontrar nos textos mais antigos. Ligada a esta produção estão modos de vida, tradições, saberes e cantares, bem como o papel do linho na medicina popular e nas crenças, que devemos manter vivos e que iremos mostrar a todos quantos nos visitem. A visita será acompanhada por técnicos do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, e pela D. Helena, artesã maiata, conhecedora das artes do linho.

14h00 – 16h00
Circuito de Jogos Tradicionais
Praça do Fórum da Maia
Jogos tradicionais populares

Há poucas coisas mais belas que passar conhecimento de geração em geração! E se essa partilha puder ser feita com diversão e em família?

Esta atividade é um mergulho nas práticas lúdicas de ontem, para que permaneçam sempre.

O circuito de jogos tradicionais compreende a dinamização de um circuito de 10 jogos tradicionais, pretendendo-se promover, de forma segura, o regresso ao convívio entre os membros das comunidades, entre diferentes gerações, no património e espaços públicos do Município.

11h00
Maia em Festa. Canastras Florais
Café Concerto, Fórum da Maia
Projeção documentário (PIAMP)

Exibição pública da obra documental do projeto Património Imaterial da Área Metropolitana do Porto (PIAMP) que imortalizam em som e imagem vislumbres da alma de todo um território.

O tema escolhido pelo Município da Maia para registo foi, “As canastras florais maiatas”, inseridas no cortejo que se realiza anualmente na freguesia de Nogueira da Maia, localidade onde hoje ainda podemos avistar uma paisagem salpicada de pontos verdes, sinais existentes de ruralidade.

Entrada livre limitada à lotação da sala, respeitando as normas DGS.

16h00
Cor(p)o Metropolitano
Grande Auditório do Fórum da Maia
Concerto

“Foi na comunidade que a nossa história começou. Quando do eu fomos capazes de passar ao nós e lhe demos uma determinada configuração histórica, espiritual e ética”.

(In “O que é amar um país” – O poder da esperança” de José Tolentino de Mendonça)

Um projeto Revolução d’Alegria com coordenação artística de Sara Yasmine e António Serginho.

Com o olhar debruçado sobre geografias que se tocam e que, juntas, formam a atual Área Metropolitana do Porto, convocámos vozes dos 17 municípios que a constituem, para formar um corpo polifónico que, em conjunto, se propõe a cantar o território a partir do seu património material e imaterial.

Este Cor(p)o Metropolitano apresenta-se como um coro intermunicipal, composto por 17 partes de um todo, capaz de mapear o território e as suas comunidades, numa partilha de pensamento sobre si próprias e sobre os lugares do seu lugar, a partir do trabalho vocal e da prática artística colaborativa.