
Leituras no MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
Leituras no MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
Concluímos agora o ciclo que dedicamos a alguns dos mais marcantes espetáculos apresentados no centenário Teatro São João. Neste último fôlego, reunimos três peças-problema no contexto do censuradíssimo teatro português pré-25 de Abril. Desde logo, As Bruxas de Salém (1953), de Arthur Miller, um libelo contra a intolerância, que a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro trouxe ao Porto em 1962, espetáculo onde alguns viram “uma vitória para o espírito”. Em 1959, Francisco Ribeiro fez história com À Espera de Godot. A peça de Samuel Beckett chegava a Portugal “apenas” seis anos depois da sua estreia mundial. Jorge de Sena sublinhou a “coragem” de Ribeirinho e acrescentou que, desta vez, “uma obra discutida chegou na altura da discussão”. Insulto ao Público foi outro dos acontecimentos teatrais que “incomodaram” a ditadura. O Grupo 4 apresentou-o no Porto em 1972, e a primeira récita foi brindada com “dióspiros atirados da plateia”. Em Insulto ao Público (1966), Peter Handke quis, recorde-se, “usar o teatro para protestar contra o teatro do momento”…
Créditos
COORDENAÇÃO NUNO M CARDOSO, PAULA BRAGA
ORGANIZAÇÃO TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
LOTAÇÃO MÁXIMA: 40 PESSOAS ENTRADA GRATUITA
SESSÕES
MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
· TER · 19:00 | À Espera de Godot, de Samuel Beckett | |
· TER · 19:00 | Insulto ao Público, de Peter Hanke | |
· TER · 19:00 | As Bruxas de Salém, de Arthur Miller |
Leituras no MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA