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Inês Ventura | QUEENS
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𝐀𝐭𝐞́/𝐔𝐧𝐭𝐢𝐥: 𝟎𝟗.𝟎𝟗
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O mundo Drag tem sido amplamente documentado ao longo do tempo, seja por motivos estéticos, seja pela atração por uma subcultura contracorrente.
Punk até, diriam alguns.
O mundo Drag tem sido amplamente documentado ao longo do tempo, seja por motivos estéticos, seja pela atração por uma subcultura contracorrente.
Punk até, diriam alguns.
Apesar de haver na sociedade uma ideia generalizada do que é uma Drag Queen, 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍𝐒 procura mostrar que existem tantas ideias de Drag Queens quantas artistas há.
Acredita-se que a palavra “drag” [arrastar] tem origem no teatro no final do séc. XIX, pois os vestidos que os homens utilizavam – quando as mulheres não tinham palco – se arrastavam pelo chão. No Japão, drag como forma de expressão teatral – Kabuki – remonta até ao séc. XVII. E nos loucos anos 20, é incorporado na Vaudeville até que entra em vigor a Lei Seca e os artistas começam a actuar em clubes underground.
Assim se abre o caminho para uma forma de expressão artística que vem desafiar as noções de sexualidade, identidade, identificação e de papéis heteronormativos.
𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍𝐒 quer ajudar a trazer para cima da mesa a discussão de aceitação da diversidade, retratando, assim, uma variedade de artistas, demonstrando o coração, a dedicação e o empenho que colocam na expressão da sua arte, na luta contra o preconceito e na aceitação de se ser quem é.
Porque “todos nascemos nus e o resto é drag”.
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