Inauguração da exposição “O Narcisismo das Pequenas Diferenças” de Pauliana Valente Pimentel
O MIP – Mês da Imagem do Porto e o MIRA FORUM inauguram sábado, 30 outubro, 16h:
“O Narcisismo das Pequenas Diferenças”
de Pauliana Valente Pimentel
de Pauliana Valente Pimentel
Esta série pretende retratar a juventude de S. Miguel nos Açores. Este tipo de abordagem vai de encontro ao que eu tenho vindo a desenvolver nos últimos anos – “Jovens deAtenas”(2012), “The Passenger”(2014), “Behaviour of Being” (2105), “Quel Pedra”(2016).
Um paraíso paradoxo no meio do Oceano Atlântico com tradições ancestrais, uma sociedade estratificada e que se isola. O título reporta-se aos escritos de Freud, onde se aborda a ideia das pequenas diferenças como base dos sentimentos de estranheza e hostilidade que surgem entre os povos. Neste trabalho, assim como em todos os outros, interessa-me a diferença pela sua genuidade e não o confronto. Interessa-me criar um diálogo. Como uma ilha encontrei jovens alheados do mundo e voltados sobre as suas próprias diferenças, jovens melancólicos e frágeis que têm de próprio uma contenção cultural e a transgressão própria da idade, refletindo um lado autêntico encantador. (Pauliana Valente Pimentel)
Um paraíso paradoxo no meio do Oceano Atlântico com tradições ancestrais, uma sociedade estratificada e que se isola. O título reporta-se aos escritos de Freud, onde se aborda a ideia das pequenas diferenças como base dos sentimentos de estranheza e hostilidade que surgem entre os povos. Neste trabalho, assim como em todos os outros, interessa-me a diferença pela sua genuidade e não o confronto. Interessa-me criar um diálogo. Como uma ilha encontrei jovens alheados do mundo e voltados sobre as suas próprias diferenças, jovens melancólicos e frágeis que têm de próprio uma contenção cultural e a transgressão própria da idade, refletindo um lado autêntico encantador. (Pauliana Valente Pimentel)
“Pauliana Valente Pimentel apresenta um conjunto de fotografias de ambientes, situações e pessoas, que mostram diferentes realidades da Ilha de São Miguel.
A artista partilha um olhar que vem de uma convivência diária, mas foge a uma acção documental e a uma ideia de estereótipo. De forma cuidada, revelando sem ser intrusiva, ou inquirindo sem estar a julgar, há uma visão sobre um quotidiano que é, ao mesmo tempo, estranho e natural.
A estranheza advém da forma como o peso da cultura, os hábitos e as tradições, contrastam com a natureza dos jovens que são retratados. A naturalidade advém da familiaridade que lhe foi permitida, num período de partilha e atenção”. (Sérgio Rodrigues Fazenda)
A artista partilha um olhar que vem de uma convivência diária, mas foge a uma acção documental e a uma ideia de estereótipo. De forma cuidada, revelando sem ser intrusiva, ou inquirindo sem estar a julgar, há uma visão sobre um quotidiano que é, ao mesmo tempo, estranho e natural.
A estranheza advém da forma como o peso da cultura, os hábitos e as tradições, contrastam com a natureza dos jovens que são retratados. A naturalidade advém da familiaridade que lhe foi permitida, num período de partilha e atenção”. (Sérgio Rodrigues Fazenda)
O MIP- Mês da Imagem do Porto tem o apoio da Câmara Municipal do Porto
NOTA BIOGRÁFICA
1975. Lisboa. Como artista visual faz exposições regulares desde 1999. Em 2005, participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao coletivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em2014. É professora de fotografia autoral. Em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora “VOL I” (Pierre von Kleist), “Caucase, Souvenirs de Voyage”(Fundação Calouste Gulbenkian) em 2011, em 2018 “Quel Pedra” (Camera Infinita),e em 2019 “Narcisismo das Pequenas Diferenças” (Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa). Realiza também filmes. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio NOVO BANCO Photo. Esteve durante 5 anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e 7 anos na Galeria das Salgadeiras, em Lisboa. Atualmente pertence à Galeria Cisterna, Lisboa e colabora com diversas galerias internacionais. Parte da sua obra pertence a colecionadores privados e institucionais.
1975. Lisboa. Como artista visual faz exposições regulares desde 1999. Em 2005, participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao coletivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em2014. É professora de fotografia autoral. Em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora “VOL I” (Pierre von Kleist), “Caucase, Souvenirs de Voyage”(Fundação Calouste Gulbenkian) em 2011, em 2018 “Quel Pedra” (Camera Infinita),e em 2019 “Narcisismo das Pequenas Diferenças” (Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa). Realiza também filmes. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio NOVO BANCO Photo. Esteve durante 5 anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e 7 anos na Galeria das Salgadeiras, em Lisboa. Atualmente pertence à Galeria Cisterna, Lisboa e colabora com diversas galerias internacionais. Parte da sua obra pertence a colecionadores privados e institucionais.
Inauguração da exposição “O Narcisismo das Pequenas Diferenças” de Pauliana Valente Pimentel Mira Fórum
