GNR – Casa da Música
GNR estreiam-se na Casa da Música dia 29 de dezembro
Os GNR estreiam-se na Casa da Música dia 29 de dezembro, às 21h00. Um concerto especial, no Porto, que assinala o encerramento da intensa e extensa digressão que levou a banda a percorrer o país em 2023.
Ao vivo, Rui Reininho, Toli César Machado, Jorge Romão, Rui Maia e Samuel Palitos vão percorrer o repertório com mais de 40 anos do qual fazem parte “Dunas”, “Ana Lee”, “Efectivamente”, “Morte ao Sol”, “Mais Vale Nunca” e, claro, “Pronúncia do Norte”. A mais recente “Eu Não Sou Assim”, lançada em março, também já conquistou um lugar nos concertos dos GNR. Com música de Toli César Machado, letra de Rui Reininho e produção de Rui Maia (x-wife, mirror people e músico convidado dos GNR nos concertos), este tema sucedeu a “Quem?”, editado no final de 2018.
Os bilhetes estão à venda on-line (www.casadamusica.pt/ ticketline.sapo.pt) e nos locais habituais.
GNR (sigla de Grupo Novo Rock) é uma banda portuguesa de pop rock, formada no Porto, em setembro de 1980, por Alexandre Soares (vocal e guitarra), Vitor Rua (guitarra) e Tóli César Machado (bateria). O grupo surgiu no período denominado “boom do rock português”, mas os elementos da banda consideram que estiveram à margem do fenómeno, pois quebraram barreiras e criaram uma nova sonoridade em Portugal. Atualmente a banda é constituída por Tóli César Machado (guitarra, teclas e acordeão), Jorge Romão (baixo) e Rui Reininho (vocal).
O estilo musical do início da carreira , patente nos singles “Portugal na CEE” e “Sê Um GNR“, ambos de 1981, em que tiveram uma orientação amplamente provocadora, pode ser classificado como pós punk. A utilização da sigla “GNR” originou polémica com a organização do mesmo nome. Com a entrada de Rui Reininho, ainda em 1981, a escrita das canções começou a conter um refinado humor e sarcasmo, complementadas por composições engenhosamente mirabolantes, que passaram a ser a imagem de marca da banda. Posteriormente exploraram vertentes de música experimental e pop de vanguarda no primeiro álbum, Independança (1982), que resultou num fracasso nas vendas mas com rasgados elogios da crítica musical. Após algumas mudanças no seio da formação, seguiram uma tendência maioritariamente pop rock com destaque para os álbuns Psicopátria (1986) e Valsa dos Detectives (1989) que conquistaram discos de prata. No álbum In Vivo (1990) ultrapassaram as 60 mil cópias vendidas, obtendo a platina, mas foi com Rock in Rio Douro (1992) que atingiram o apogeu da carreira arrecadando quatro discos de platina e a proeza de serem a primeira banda portuguesa a realizar concertos que encheram dois estádios de futebol – Estádio José Alvalade (1992) e Estádio das Antas (1993). Os temas mais conhecidos são “Portugal na CEE”, “Dunas”, “Efectivamente”, “Vídeo Maria”, “Sangue Oculto”, “Pronúncia do Norte”, “+ Vale Nunca”, entre outros, incluídos no repertório habitual dos concertos.
Participaram em eventos de relevância musical, tais como o Rock in Rio ou Super Bock Super Rock, bem como a distinção por diversas ocasiões como uma das melhores bandas de pop rock nacional. Em 2005 obtiveram o reconhecimento ao serem condecorados com a “Medalha de Mérito Cultural” das mãos do Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio e, em 2016, receberam da Sociedade Portuguesa de Autores a “Medalha de Honra da SPA“. Em 2014 tornaram-se discograficamente independentes com a criação da editora própria. Realizaram várias ações de sensibilização social e filantrópicas.
GNR – Casa da Música