
FOTOGRAFIA DOCUMENTAL COM MARIA ABRANCHES | Por Fujifilm
Maria Abranches é uma fotógrafa documental e fotojornalista portuguesa independente, que utiliza a fotografia para destacar questões críticas, amplificar vozes marginalizadas e inspirar mudanças. Formada inicialmente em arquitetura, Abranches trabalhou na área durante vários anos antes de estudar fotografia na Ar.Co e na MEF, em Lisboa. Esse percurso conduziu-a a um estágio em fotojornalismo no jornal português Público, após o qual decidiu dedicar-se exclusivamente a essa arte.
Maria desenvolveu um interesse pela história colonial portuguesa durante a documentação da produção de Pele Escura (2021), um filme sobre racismo e inclusão, realizado por Graça Castanheira. Esta experiência inspirou Braid the World (2022), uma exploração visual da ancestralidade africana expressa nos penteados e do seu simbolismo cultural, criada em colaboração com cabeleireiros afrodescendentes.
Entre 2023 e 2024, foi selecionada para a Masterclass Narrativa. Durante este programa, começou a desenvolver MARIA, o seu primeiro ensaio fotográfico de longa duração, que já recebeu vários reconhecimentos, incluindo o Cortona On The Move Award em 2024 e o World Press Photo Award em 2025.
Recentemente, cobriu os Jogos Paralímpicos para a Reuters, com quem colabora regularmente, assim como com o Público e a Fundação Calouste Gulbenkian. O seu trabalho tem sido publicado em órgãos de comunicação internacionais como The Guardian, The Washington Post, BBC, CNN, Libération, The Globe and Mail, The Sun, Folha de S. Paulo e Le Monde.
								
