Festival “Entre Cidades” Matosinhos
Festival “Entre Cidades” Matosinhos
Sábado, dia 15 de maio – Entrada Livre
18h00- Stray-Poesia /Spoken Word
Adro da Igreja de Matosinhos
18h00- “Room” por Filipe Moreira
Performance/ Dança
Museu da Quinta de Santiago
19h00- “Ouve-me de Perto como se Te Tocasse” por Diana Sá
Teatro
Museu da Quinta de Santiago
19h00- A Pedreira
Música
Adro da Igreja de Matosinhos
22h00- Orquestra Jazz Matosinhos & Manuela Azevedo
Música
Real Vinícola
O trabalho criativo de Stray debruça-se e ramifica-se entre a palavra escrita, falada e musicada.
Ao longo dos últimos 20 anos, tem-se destacado como figura de proa do rap alternativo nacional e, na última década, enquanto redator publicitário cujas palavras e conceitos têm vindo a figurar nos mais diversos meios de comunicação. É ainda membro fundador da editora independente Monster Jinx.
Agora, Stray prepara-se para apresentar “RAFEIRO”, o seu mais recente disco, numa versão intimista, mais declamada do que cantada, e acompanhado pelas teclas de Sh33p e pelas texturas sonoras de Raez. Segundo o próprio, este novo trabalho encerra “lengalengas de cães embriagados à volta da fogueira” enquanto trajetos para a exploração da condição humana.
Filipe Moreira é diretor artístico, performer e produtor. Licenciado em
Coreografia pela Falmouth University (Reino Unido) ao abrigo da Fundação
Calouste Gulbenkian e formado em Interpretação pela ACE Academia
Contemporânea do Espetáculo. Estudou também canto lírico e figurinos. Venceu em 2020 a Bolsa de Criação Isabel Alves Costa e em 2017 a Bolsa de pesquisa em dança no Centre National de la Danse pela Fundação Porosus (França). Em 2012 desenvolveu um período de investigação em teatro de rua na cidade de São Paulo (Brasil), onde trabalhou como assistente de produção da companhia Cia. do Miolo. Como ator e bailarino, trabalhou com Trisha Brown Dance Company, Willi Dorner, Emmalena Fredriksson, Madalena Victorino, Aldara Bizarro, Sofia Dias & Vítor Roriz, Companhia Instável, Joana Providência, José Carretas, Teatro de Montemuro, Teatro do Frio, Teatro de Ferro, Radar 360º, Comédias do Minho, entre outros. Apresentou o seu trabalho em diversos festivais e teatros da Europa, América do Sul e Ásia. É diretor artístico e fundador da RÉPTIL associação cultural. Atualmente é artista
associado do coletivo Visões Úteis.
ROOM é uma performance de rua sobre arte e inquietação.
A partir de um cenário instalado no centro da cidade, convidamos os espetadores ambulantes a
entrarem neste espaço para assistirem a uma instalação de vídeo. Aí poderão conhecer alguns
artistas da cidade do Porto e escutar alguns episódios do seu quotidiano sobre as suas profissões e
inquietações.
ROOM é um espaço de proximidade e de reflexão individual sobre a relação com a arte de cada um.
Direção artística Filipe Moreira
Cocriação Filipe Moreira e Vinicius Ferreira
Vídeo e Sonoplastia Vinicius Ferreira
Produção executiva Filipe Moreira
Produção RÉPTIL
* Espetáculo acessível para a comunidade surda (não carece de tradução)
Diana Sá, nasceu em Matosinhos em 1978.
Licenciou-se em Teatro, Variante Interpretação, na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo em 2001.
Em 2002 integrou no elenco fixo do Teatro Oficina, em Guimarães, tendo permanecido a trabalhar aí como atriz, formadora e criadora até 2014.
Em 2014 mudou-se para Matosinhos, e desde então tem trabalhado maioritariamente no Teatro Nacional São João como atriz, e no Centro Educativo do TNSJ como criadora. Também continuou a participar nas criações do Teatro Oficina em 2017, 2018, 2020 (adiada…)
Leciona também na escola profissional de teatro Jobra as disciplinas de laboratório performativo, voz falada e Interpretação.
Este espetáculo resulta de um processo pessoal durante o período de confinamento.
Prende-se com proximidade e distância.
Quando estamos realmente perto?
Estando perto não estaremos necessariamente próximos.
Quando a intimidade existe mas tem de ser gerida sem toque. Só com palavras e olhares.
Pensar numa nova forma de trabalhar a intimidade. Uma intimidade interrompida por barreiras físicas.
Serviu também de inspiração o modelo de visitas das cadeias Americanas. Quando há tanto para dizer ao outro, a proximidade é muita, mas o toque é impossível e a privacidade é quase nula.
É sobre isto este espetáculo.
Sobre o que é a distancia.
Cada um dos atores tem uma coisa para dizer a alguém que precisa de a ouvir.
Os próprios textos definem a relação entre ator e espectador. E olhos nos olhos mas sem mão na mão, São feitas confissões, declarações, negócios obscuros que mexem com a intimidade e o segredo.
Conceção e Encenação – Diana Sá
Texto – Eduardo Brito
Cenografia – Patrick Hubmann
Sonoplastia e responsável técnico – João de Guimarães
Elenco:
Ana Simões
Gonçalo Fonseca
Íris Soares
José Ribeiro
Valdemar Santos
A Muddy Waters da música galega ou a Violeta Parra da Península. Ugía Pedreira com o nome A Pedreira, com foco num novo trabalho em que trata a composição de jeito artesanal, como trovadora do Cantábrico, fonte de inspiração para melodias e letras.
Compositora de canções desde pícara, canta nelas e brota com a voz encetando o ar de força vital. Realiza um trabalho prosódico de excelência donde se plasmam as suas reflexões filosóficas, versos que são poemas, canções ou spoken word, destacando o cuidado a nível imagem e movimento.
Um jogo de luzes mutantes, cores diversas, sons; canções que são poemas e versos que ressonam como cantos marinhos, todo com a conceção do cenário como espaço múltiplo, onde se movem entre a performance, o teatro musical e o concerto convencional. O corpo expressa-se sentado, de pé, no chão e em movimento. A Pedreira denuda a(s) alma(s) sobre as tábuas, ás vezes solitária e outras tantas acompanhada pelo bretão Pierre-Yves Rougier, numa atuação em que Marina Oural se encarrega da encenação e Xavier Belho dos grafismos, explorando as suas possibilidades através dos símbolos contidos nas letras.
A Pedreira realiza um espetáculo integralmente em galego, tanto nas letras das suas canções como na comunicação, apresentação e explicação das mesmas.
A Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com Manuela Azevedo no ciclo “Entre-Cidades – A Minha Cidade na Tua Cidade”, dia 15 de Maio de 2021, em, Matosinhos.
Em palco, Manuela Azevedo vai interpretar as suas músicas preferidas com arranjos da autoria da OJM. De Tom Waits a Beatles, Elvis Costello, Chico Buarque, Serge Gainsbourg e Queens Of The Stone Age, a vocalista dos Clã mostra versatilidade e garra num espetáculo cheio de energia.
Resultado do trabalho que a big band tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, sempre em busca de novos desafios criativos, estas parcerias vêm no seguimento de outras partilhas com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz (Dee Dee Bridgewater e Maria João) à música brasileira (Maria Rita), passando pela world music (Mayra Andrade) e pela pop (Sérgio Godinho e Manel Cruz).
Festival “Entre Cidades” Matosinho