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Diz toda a Verdade mas di-la oblíqua

Diz toda a Verdade mas di-la oblíqua

TRIBUTO A ANA LUÍSA AMARAL

SELEÇÃO DE POEMAS ROSA MARIA MARTELO

“Das magias que fez, uma sobrou:/ convocar vozes, não de tempestades,/ mas de novas matérias”, lemos em Próspero Morreu, peça em verso, ou “poema em ato”, que publicou em 2011. Agora que Ana Luísa Amaral (1956-2022) nos deixou, é altura de regressarmos às palavras dela. Vamos ouvi-las no palco do Teatro São João, quando o Ensemble estrear Bruscamente no Verão Passado, a peça de Tennessee Williams que ela mudou para português, e que publicaremos em livro. Uns dias mais tarde, no Salão Nobre, lemos os poemas dela e os poemas de autores que amorosamente traduziu, como Shakespeare, Emily Dickinson, Louise Glück, Elizabeth Bishop ou John Updike. Poemas selecionados pela ensaísta Rosa Maria Martelo e lidos, entre outros, por atores do elenco de Bruscamente no Verão Passado. Ana Luísa Amaral foi investigadora, professora, ensaísta, ficcionista, tradutora e, transversal a tudo isto, poeta, “porque tinha mesmo de o ser”. Próspero Morreu termina com esta fala de Ariel, personagem que é “nem gente nem criança,/ mas tudo, e ainda o resto”, como ela: “Foi esta a história do labirinto,/ E eu, que a contei, ou eu, coro de nós,/ irei ficar em história.” A Ana Luísa também.

*Verso de Emily Dickinson.

COORGANIZAÇÃO ENSEMBLE – SOCIEDADE DE ACTORES, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

Diz toda a Verdade mas di-la oblíqua

Data

26 Nov 2022
Desde

Hora

21:30
Teatro Nacional São João

Localização

Teatro Nacional São João
Praça da Batalha, 4000-102 Porto
Website
https://www.tnsj.pt/
Credito habitacao
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