António Cabrita no Gato Vadio
O Gato teve um golpe de sorte e conseguiu falar com o António Cabrita durante uma sua breve estadia em Portugal, antes do regresso a Moçambique. Toca de convidar o autor de «A Maldição de Ondina» para uma conversa sobre tudo o que (se) faz na literatura e na vida, e que ele amavelmente aceitou. Como ponto de partida da conversa, falaremos de um dos últimos livros que publicou (e por vezes é difícil acompanhar-lhes o ritmo): «Tecto, para andar ao relento», editado pela Barco Bêbado, cujo editor, Emanuel Cameira, também estará connosco. Não são crónicas nem ensaios: é um caderno de escritor, um dos mais belos e densos que pudemos ler nos últimos anos. Não são necessárias extensas apresentações de António Cabrita: romancista, poeta, guionista, ensaísta, editor, professor, emigrante nas letras (como Jorge de Sena), jornalista, crítico e, sobretudo, inimigo das «palavras desmotivadas». E parece que vêm todos ao Gato!
António Cabrita no Gato Vadio