
Antígona 3 por 3,5 – Companhia do Chapitô
Espectáculo com interpretação em Língua Gestual Portuguesa
Pode a mais célebre tragédia de Sófocles ser revisitada, ao cabo de uns milhares de anos depois de escrita, por uma companhia que faz da comédia física e visual a sua arte? Claro que sim. A Companhia do Chapitô está de volta a casa e aos clássicos para, como os próprios assumem, continuar a “destruir, transformar e reciclar tragédias”.
Porém, Antígona é uma daquelas tragédias mesmo trágicas, já que, de todas as personagens, só uma sobrevive, e resta-lhe expiar pecados no tempo que lhe falta para acompanhar as outras. Portanto, virar tanta dor, sofrimento e sangue em comédia é obra; e só poderia estar ao alcance de um trio de atores que “são toda uma nação, um reino”, ou não fossem eles, entre tantas outras coisas, capazes de se transformar “em som, ambiente, cenário”.
Para nos situarmos, apenas recordar de uma penada a história: Antígona, filha de Édipo e Jocasta, e aquela que amparou o pai cego no exílio, regressa a Tebas onde os dois irmãos, Etéocles e Polinices, perderam a vida numa guerra fratricida. Ao saber que seu tio Creonte, agora rei de Tebas, pretende deixar Polinices insepulto, a nossa heroína insurge-se corajosamente contra a decisão, sabendo que poderá pagar com a vida a sublevação.
Porém, Antígona é uma daquelas tragédias mesmo trágicas, já que, de todas as personagens, só uma sobrevive, e resta-lhe expiar pecados no tempo que lhe falta para acompanhar as outras. Portanto, virar tanta dor, sofrimento e sangue em comédia é obra; e só poderia estar ao alcance de um trio de atores que “são toda uma nação, um reino”, ou não fossem eles, entre tantas outras coisas, capazes de se transformar “em som, ambiente, cenário”.
Para nos situarmos, apenas recordar de uma penada a história: Antígona, filha de Édipo e Jocasta, e aquela que amparou o pai cego no exílio, regressa a Tebas onde os dois irmãos, Etéocles e Polinices, perderam a vida numa guerra fratricida. Ao saber que seu tio Creonte, agora rei de Tebas, pretende deixar Polinices insepulto, a nossa heroína insurge-se corajosamente contra a decisão, sabendo que poderá pagar com a vida a sublevação.
Criação Colectiva Companhia do Chapitô Encenação José C. Garcia e Cláudia Nóvoa Interpretação Pedro Diogo, Susana Nunes e Tiago Viegas Direcção de Produção Tânia Melo Rodrigues Ambiente Sonoro A Cadeira d’Avó Figurinos Glória Mendes Desenho de Luz José C. Garcia e Bruno Boaro Designer Gráfico Sílvio Rosado Motion Picture Sofia Serrazina Audiovisuais Bruno Gascon e Joana Domingues Comunicação Cristina Carvalho Fotografia de Cena Frank Saalfeld
Antígona 3 por 3,5 – Companhia do Chapitô