Tesouros arquitectónicos desaparecidos no Porto

5 maravilhas desaparecidas do Porto

Palácio de Cristal

O Palácio de Cristal (1865 — 1951) foi um edifício que existiu no antigo campo da Torre da Marca, na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, em Portugal. Inaugurado em 1865, o Palácio de Cristal original acabou por ser demolido em 1951 para dar lugar ao Pavilhão dos Desportos, hoje Pavilhão Rosa Mota.

O Palácio de Cristal, da autoria do arquitecto inglês Thomas Dillen Jones, foi construído em granito, ferro e vidro, tendo o Crystal Palace londrino por modelo. Media 150 metros de comprimento por 72 metros de largura e era dividido em três naves

Porta de Vandoma

Por volta de 999 uns nobres e valorosos fidalgos Gascoes entre os quais se encontrava D. Nónego bispo de Vendôme em França e mais tarde bispo do Porto, entraram com uma grande Armada pela foz do Rio Douro, para expulsarem os Mouros. Esta armada,que ficou conhecida como a Armada dos Gascões associada a D. Munio Viegas arrancou a cidade do Porto aos Mouros para dedicá-la à Virgem Mãe de Deus. Depois d’esta batalha, D. Munio e os franceses trataram de reedificar o Porto. Ergueram as antigas e fortes muralhas, e na parte mais elevada da cidade fundaram um alcácer acastelado e bem fortalecido que, depois do conde Henrique, serviu de habitação dos bispos, aos quais foi doado. A torre e a porta principal foram obra de D. Nónego, que, em memória da pátria, a nomeou porta de Vandoma, e que na frontaria da torre fez erguer o santuário, onde meteu a imagem de Nossa Senhora do Porto, que já trouxera consigo de França.

Ponte Pênsil D. Maria II

Ponte Pênsil, oficialmente denominada Ponte D. Maria II, era uma ponte suspensa que ligava as duas margens do Rio Douro, entre a cidade do Porto e Vila Nova de Gaia, em Portugal.

A cerimónia de início da construção foi celebrada a 2 de maio de 1841, para comemorar o aniversário da coroação de D. Maria II, ainda que ficasse conhecida como Ponte Pênsil. A construção terminou em 1842, cerca de dois anos depois do início das obras.

Com pilares de cantaria de 18 metros de altura, 170,14 metros de comprimento e 6 de largura, era suportada por 8 cabos (4 de cada lado) constituídos por fios de ferro, transpondo a largura de 155 m do rio. A ponte assegurava um melhoramento no tráfego entre as duas margens, substituindo a periclitante Ponte das Barcas.

Jardins e Calçada Portuguesa dos Aliados

Traçada pela mão do inglês Barry Parker em inícios do século XIX e edificada segundo o arquitecto portuense Marques da Silva, desde logo tomou a designação do boulevard do Porto.
As suas belas fachadas sucedem-se ao longo de toda ela, devidamente combinadas, com passagem obrigatória para os peões, para desfrutarem de toda a sua beleza.

Recebeu este nome em referência aos países aliados durante I Guerra. Inicialmente, Avenida das Nações Aliadas, ficou posteriormente como Avenida dos Aliados

Estação de Recolha da Boavista

Estação de Recolha da Boavista, igualmente conhecida como Remise da Boavista, foi uma das principais infra-estruturas de apoio ao sistema de transporte de carros eléctricos e americanos da cidade do Porto, em Portugal.

Apresentava-se como um edifício de grandes dimensões, construído junto à Rotunda da Boavista, no local onde foi posteriormente construída a Casa da Música.

Depósito dos eléctricos da Boavista em 1909, aquando de uma reunião sobre a greve dos funcionários.

Desde a sua construção até aos últimos anos antes da sua demolição, foi o ponto central do sistema de transportes públicos sobre carris do Porto, situando-se junto da Estação Ferroviária da Boavista.

 

Tesouros Arquitectónicos desaparecidos no Porto

Memórias de um Porto desaparecido

Sabe qual é a origem do nome Castelo do queijo ou da expressão “Fino como o alho”?

Sabia que até meados do século XVI, os membros da nobreza estiveram proibidos de viver no Porto.

Curiosidades, factos históricos e muito mais…

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